Operador pagou US$ 8 mi de propina em contratos da Sete Brasil

O lobista Guilherme Esteves de Jesus, preso nesta sexta (27), pela Operação Lava Jato, é acusado de pagar pelo menos US$ 8,2 milhões em propina em nome do Estaleiro Jurong por seis contratos para construção de sondas de exploração do pré-sal feitos com a empresa Sete Brasil; "Os pagamentos das propinas, que totalizariam cerca de USD 8.211.614,00, teriam sido feitas por intermédio de transferências no exterior da conta em nome da off-shore Opdale Industries Ltd, controlada por Guilherme, para contas controladas por Pedro Barusco (offshore Natiras) Renato Duque (offshore Drenos), João Ferraz (offshore Firasa) e para Eduardo Musa (conta não identificada)", registra o juiz federal Sérgio Moro, em sua decisão

O lobista Guilherme Esteves de Jesus, preso nesta sexta (27), pela Operação Lava Jato, é acusado de pagar pelo menos US$ 8,2 milhões em propina em nome do Estaleiro Jurong por seis contratos para construção de sondas de exploração do pré-sal feitos com a empresa Sete Brasil; "Os pagamentos das propinas, que totalizariam cerca de USD 8.211.614,00, teriam sido feitas por intermédio de transferências no exterior da conta em nome da off-shore Opdale Industries Ltd, controlada por Guilherme, para contas controladas por Pedro Barusco (offshore Natiras) Renato Duque (offshore Drenos), João Ferraz (offshore Firasa) e para Eduardo Musa (conta não identificada)", registra o juiz federal Sérgio Moro, em sua decisão
O lobista Guilherme Esteves de Jesus, preso nesta sexta (27), pela Operação Lava Jato, é acusado de pagar pelo menos US$ 8,2 milhões em propina em nome do Estaleiro Jurong por seis contratos para construção de sondas de exploração do pré-sal feitos com a empresa Sete Brasil; "Os pagamentos das propinas, que totalizariam cerca de USD 8.211.614,00, teriam sido feitas por intermédio de transferências no exterior da conta em nome da off-shore Opdale Industries Ltd, controlada por Guilherme, para contas controladas por Pedro Barusco (offshore Natiras) Renato Duque (offshore Drenos), João Ferraz (offshore Firasa) e para Eduardo Musa (conta não identificada)", registra o juiz federal Sérgio Moro, em sua decisão (Foto: Valter Lima)


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247 - O lobista Guilherme Esteves de Jesus, preso na manhã desta sexta-feira, 27, pela Operação Lava Jato, é acusado de pagar pelo menos US$ 8,2 milhões em propina em nome do Estaleiro Jurong – de um dos maiores grupos do setor no mundo – por seis contratos para construção de sondas de exploração do pré-sal feitos com a empresa Sete Brasil. Pelo menos US$ 1,7 milhão teriam sido pagos para dois executivos da empresa brasileira, João Ferraz e Eduardo Musa.

“Os pagamentos das propinas, que totalizariam cerca de USD 8.211.614,00, teriam sido feitas por intermédio de transferências no exterior da conta em nome da off-shore Opdale Industries Ltd, controlada por Guilherme, para contas controladas por Pedro Barusco (offshore Natiras) Renato Duque (offshore Drenos), João Ferraz (offshore Firasa) e para Eduardo Musa (conta não identificada)”, registra o juiz federal Sérgio Moro, em sua decisão, nesta quinta-feira, 26.

A Sete Brasil foi constituída com diversos investidores, entre eles a Petrobras e com recursos provenientes de fundos de pensão da Petros, Previ e Funcef, Valia. Também tem por sócios empresas privadas e instituições financeiras, como os bancos Santander, Bradesco e o BTG Pactual. Em 2011, a Sete Brasil venceu licitação da Petrobrás para a operação de 21 sondas do pré-sal.

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Uma das pessoas que participou ativamente da formação da Sete Brasil foi o ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco, delator da Lava Jato. Barusco foi indicado Diretor de Operações da Sete Brasil em fevereiro de 2013, mas desde 2011 trabalhava na empresa. Segundo ele, “o esquema criminoso da Petrobrás reproduziu-se na empresa Sete Brasil”. Sua função na empresa privada “era conduzir o projeto de construção de sondas de perfuração de águas profundas para exploração do pré-sal”.

 

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