Defesa entra com pedido de liberdade para Vaccari

A defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto protocolou neste sábado (18) pedido de liberdade no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sediado em Porto Alegre; no pedido de habeas corpus, o advogado Flávio D’Urso, que defende o petista, argumenta que a detenção de Vaccari se baseou somente em “meras suspeitas”, sem que tenha existido indício sólido de participação do ex-tesoureiro no esquema de corrupção que atuava na estatal do petróleo; "O decreto prisional combatido tem por fundamento palavra de delator, sem que, de modo algum, alguma prova corrobore a sua versão", diz a petição

Brasília- DF- Brasil- 09/04/2015-  O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, presta depoimento na CPI da Petrobrás, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília- DF- Brasil- 09/04/2015- O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, presta depoimento na CPI da Petrobrás, na Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Valter Lima)


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247 - A defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto protocolou neste sábado (18) pedido de liberdade no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sediado em Porto Alegre. Vaccari foi preso pela Polícia Federal na última quarta-feira (15) durante a deflagração da 12ª fase da Operação Lava Jato. Suspeito de intermediar pagamento de propina de fornecedores da Petrobras ao PT, ele é réu em uma das ações penais da Lava Jato.

No pedido de habeas corpus, o advogado Flávio D’Urso, que defende o ex-dirigente petista, argumenta que a detenção de Vaccari se baseou somente em “meras suspeitas”, sem que tenha existido indício sólido de participação do ex-tesoureiro no esquema de corrupção que atuava na estatal do petróleo.

"O decreto prisional combatido tem por fundamento palavra de delator, sem que, de modo algum, alguma prova corrobore a sua versão", diz a petição protocolada pelo defensor de Vaccari.

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Na peça judicial, o advogado de Vaccari alegou que movimentações bancárias não justificam, por si só, a prisão preventiva. “A decisão está também lastreada em meras suspeitas sobre movimentação financeira e fiscal, sem que o Estado, previamente, perquirisse a investigar tais suspeitos, nem ao menos, para dar oportunidade ao paciente de se explicar, de esclarecer e comprovar a absoluta licitude de seu movimento bancário e fiscal, bem como de seus familiares”, ressalta Flávio D’Urso no pedido de habeas corpus.

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