Cunhada de Vaccari nega tentativa de fuga ao Panamá

A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Correa Lima, afirma que viajou ao Panamá para participar do Fórum Sindical das Américas, como coordenadora financeira do Centro Sindical das Américas; ela nega que foi lavar dinheiro ilícito nem destruir provas; Marice será interrogada nesta segunda (20), pela Polícia Federal, no Paraná; ela está sob investigação por supostamente ter recebido propina da OAS, que fez parte do cartel de empreiteiras na Petrobrás entre 2004 e 2014

A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Correa Lima, afirma que viajou ao Panamá para participar do Fórum Sindical das Américas, como coordenadora financeira do Centro Sindical das Américas; ela nega que foi lavar dinheiro ilícito nem destruir provas; Marice será interrogada nesta segunda (20), pela Polícia Federal, no Paraná; ela está sob investigação por supostamente ter recebido propina da OAS, que fez parte do cartel de empreiteiras na Petrobrás entre 2004 e 2014
A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Correa Lima, afirma que viajou ao Panamá para participar do Fórum Sindical das Américas, como coordenadora financeira do Centro Sindical das Américas; ela nega que foi lavar dinheiro ilícito nem destruir provas; Marice será interrogada nesta segunda (20), pela Polícia Federal, no Paraná; ela está sob investigação por supostamente ter recebido propina da OAS, que fez parte do cartel de empreiteiras na Petrobrás entre 2004 e 2014 (Foto: Valter Lima)


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247 - A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Correa Lima, afirma que viajou ao Panamá para participar do Fórum Sindical das Américas, como coordenadora financeira do Centro Sindical das Américas. Ela diz que não foi lavar dinheiro ilícito nem destruir provas. Marice será interrogada nesta segunda-feira, 20, pela Polícia Federal, no Paraná. Ela está sob investigação por supostamente ter recebido propina da OAS, que fez parte do cartel de empreiteiras na Petrobrás entre 2004 e 2014. A cunhada entregou-se à PF sexta-feira, 17, depois de regressar da viagem ao Panamá. Ela teve prisão temporária decretada pelo juiz Sérgio Moro. Marice vai explicar que já havia se deslocado ao Panamá vários dias antes da ordem de prisão. 

“Não havia nenhuma restrição, nenhuma ordem judicial que impedisse Marice de sair do País e, seguramente, ela não sabia que poderia ter sua prisão temporária decretada”, informa o advogado Cláudio Pimentel. “A participação dela no Fórum Sindical das Américas é pública, até no site é possível constatar o real motivo de sua viagem ao Panamá. Marice não foi lavar dinheiro ilícito, não foi apagar rastros de operações escusas. Foi participar do congresso sindical, apenas isso”, informa. Cláudio Pimentel disse que a cunhada de Vaccari vai responder a todas as perguntas da PF. “Não há porque não falar, inclusive sobre a sua movimentação financeira, até porque tudo está refletido em seu Imposto de Renda.”

A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Operação Lava Jato, no início de 2014. Ela teria recebido propina no dia 3 de dezembro de 2013 da empreiteira OAS, alvo da investigação sobre corrupção e desvios na Petrobras. Uma linha da investigação aponta para negócio lucrativo que Marice realizou com a OAS. Ao comprar um apartamento Bancoop da empreiteira ela lucrou 100% em apenas um ano – adquiriu o imóvel por R$ 200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a própria empreiteira. A força-tarefa da Lava Jato vê “caráter fraudulento” na transação. Os procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio “serviu para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto”.

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O advogado Cláudio Pimentel anotou que não pretende ingressar com habeas corpus. O prazo da prisão temporária de Marice é de 5 dias. “Habeas corpus não faz sentido. Vou requerer que ela seja imediatamente liberada após o depoimento na Polícia Federal. Não há nenhuma razão para ela ficar presa. Ela jamais pensou em fugir. A demonstração inequívoca disso é que ela se apresentou. Afinal, quem quer fugir vai retornar ao Brasil, como ela fez espontaneamente?”, questiona. 

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