Esposas de opositores venezuelanos se encontram com FHC

Mitzi Capriles de Ledezma, casada com Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, e Lilia Trintori, mulher do oposicionista Leopoldo López, tiveram reuniões ontem com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ambos do PSDB; hoje, elas devem ser recebidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e aguardam resposta para se encontrar com a presidente Dilma; segundo elas, mais de 80 presos políticos, entre eles líderes opositores, estudantes venezuelanos, estão atrás das grades "por pensar diferente"

Mitzi Capriles de Ledezma, casada com Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, e Lilia Trintori, mulher do oposicionista Leopoldo López, tiveram reuniões ontem com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ambos do PSDB; hoje, elas devem ser recebidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e aguardam resposta para se encontrar com a presidente Dilma; segundo elas, mais de 80 presos políticos, entre eles líderes opositores, estudantes venezuelanos, estão atrás das grades "por pensar diferente"
Mitzi Capriles de Ledezma, casada com Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, e Lilia Trintori, mulher do oposicionista Leopoldo López, tiveram reuniões ontem com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ambos do PSDB; hoje, elas devem ser recebidas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e aguardam resposta para se encontrar com a presidente Dilma; segundo elas, mais de 80 presos políticos, entre eles líderes opositores, estudantes venezuelanos, estão atrás das grades "por pensar diferente" (Foto: Aquiles Lins)


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247 - As esposas dos líderes da oposição na Venezuela estão no Brasil desde essa terça-feira, 5, para buscar apoio político para os dirigentes que foram presos pelo governo de Nicolás Maduro.

Mitzi Capriles de Ledezma, que é casada com Antonio Ledezma, prefeito de Caracas preso no dia 19 de fevereiro sob a acusação de incitar violência nos protestos contra o presidente Nicolás Maduro, disse que "todos que são opositores [ao governo de Nicolás Maduro] correm perigo na Venezuela". Ela está acompanhada de Lilian Trintori, esposa do líder político Leopoldo López, coordenador nacional do partido Voluntad Popular, preso pelo governo de Nicolás Maduro.

Segundo ela, mais de 80 presos políticos, entre eles líderes opositores, estudantes venezuelanos, estão atrás das grades "por pensar diferente". A ativista afirma que o governo de Maduro autorizou a polícia a utilizar armas de guerra na repressão de protestos e que, durante as manifestações de fevereiro do ano passado, 200 casos de tortura foram registrados pela Anistia Internacional.

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As mulheres tiveram reuniões nessa terça-feira com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ambos do PSDB.

Nesta quarta-feira, 6, elas devem ser recebidas  em Brasília pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), e também aguardam uma resposta para se encontrar com a presidente Dilma Rousseff. 

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Lilian agradeceu as declarações dadas por Dilma no mês passado, de que a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) tem "interesse absoluto" em que a Venezuela liberte os presos políticos e adiantou. "Espero que a Dilma nos receba como mãe, como mulher e como alguém que sabe o que é ser vítima de um governo totalitário", afirmou. 

O Brasil não é o primeiro país que as duas venezuelanas visitam para buscar o apoio político exterior por sua casa. Elas já foram para o Panamá, Peru e Chile e tiveram diversas reuniões com lideranças locais. As duas afirmam que estão fazendo as viagens para difundir as "injustiças" cometidas pelo governo local.

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Durante a Cúpula das Américas, ocorrida no início de abril, um grupo de 27 ex-presidentes e ex-chefes de Governo lançou um documento dando apoio a Ledezma e Lopes. Entre os que assinaram o texto está FHC e Felipe González, ex-líder do Governo espanhol. González, que já defendeu presos políticos durante a ditadura de Augusto Pinochet no Chile, foi considerado "persona non grata" pelo Parlamento venezuelano.

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