Chico de Oliveira: revolta contra Dilma não tem fôlego

Sociólogo Chico de Oliveira avalia que os protestos contra a presidente Dilma Rousseff têm fôlego curto, assim como as tentativas de desestabilização política; "A discussão do impeachment não vai para frente. Renan Calheiros e Eduardo Cunha são fracos. Se fosse com o Ulysses Guimarães, Dilma estaria dançando miudinho", diz ele; Oliveira também avalia que a direita não pode ser superestimada; "A direita existe mais na imprensa do que no movimento real de setores da população. A sociedade brasileira é diversificada e não comporta direita extremada"

Sociólogo Chico de Oliveira avalia que os protestos contra a presidente Dilma Rousseff têm fôlego curto, assim como as tentativas de desestabilização política; "A discussão do impeachment não vai para frente. Renan Calheiros e Eduardo Cunha são fracos. Se fosse com o Ulysses Guimarães, Dilma estaria dançando miudinho", diz ele; Oliveira também avalia que a direita não pode ser superestimada; "A direita existe mais na imprensa do que no movimento real de setores da população. A sociedade brasileira é diversificada e não comporta direita extremada"
Sociólogo Chico de Oliveira avalia que os protestos contra a presidente Dilma Rousseff têm fôlego curto, assim como as tentativas de desestabilização política; "A discussão do impeachment não vai para frente. Renan Calheiros e Eduardo Cunha são fracos. Se fosse com o Ulysses Guimarães, Dilma estaria dançando miudinho", diz ele; Oliveira também avalia que a direita não pode ser superestimada; "A direita existe mais na imprensa do que no movimento real de setores da população. A sociedade brasileira é diversificada e não comporta direita extremada" (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O sociólogo Chico de Oliveira, uma das referências da esquerda no Brasil, concedeu uma importante entrevista à jornalista Eleonora de Lucena (leia aqui), em que afirma que os protestos contra a presidente Dilma Rousseff terão fôlego curto. 

"A discussão do impeachment não vai para frente. Renan Calheiros e Eduardo Cunha são fracos. Se fosse com o Ulysses Guimarães, Dilma estaria dançando miudinho", diz ele. "Não me preocupo porque os tucanos não são populares. Não conseguirão galvanizar essa tentativa de desestabilização com apoio popular. Os tucanos sempre evitam recorrer às ruas. Panelaço não é o povo quem faz. Esse tipo de movimento não tem continuidade."

Oliveira também avalia que a direita não pode ser superestimada. "A direita existe mais na imprensa do que no movimento real de setores da população. A sociedade brasileira é diversificada e não comporta direita extremada".

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É possível, mas não é provável. Quando o jogo for pesado, Lula vai ter que se realinhar. De forma até radical, o que não é do estilo dele. Ou volta a fazer política de forma mais contundente e consistente ou se prepara para entregar o queijo para os tucanos.

Ele afirma, ainda, que o PT não deve ser considerado carta fora do baralho, em 2018, em razão do fator Lula. "Lula vai ter que ser mais partidário e retomar a militância política. Vai precisar dar apoio a Dilma para que o mandato não tenha um desenlace que caia em cima dele. Se houver um desastre e o PT for desalojado do poder, as burguesias nunca mais se esquecerão disso. Vão tentar manter o PT afastado."

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Oliveira diz, ainda, que, de uma forma ou de outra, o Brasil caminhará para ser uma sociedade mais igualitária. "Nenhuma sociedade aguenta o nível de desigualdade que se produziu."

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