PF abre inquérito contra Banco Safra na Zelotes

Novo desdobramento da operação Zelotes: a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o Banco Safra, de Joseph Safra, sob a suspeita de pagar R$ 28 milhões em propina para conseguir vitórias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf; segundo a PF, o caso se enquadra em quatro crimes: corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa; documentos mostram que os principais suspeitos são João Inácio Puga, membro do conselho de administração do Banco Safra, e Jorge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Carf

Novo desdobramento da operação Zelotes: a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o Banco Safra, de Joseph Safra, sob a suspeita de pagar R$ 28 milhões em propina para conseguir vitórias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf; segundo a PF, o caso se enquadra em quatro crimes: corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa; documentos mostram que os principais suspeitos são João Inácio Puga, membro do conselho de administração do Banco Safra, e Jorge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Carf
Novo desdobramento da operação Zelotes: a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o Banco Safra, de Joseph Safra, sob a suspeita de pagar R$ 28 milhões em propina para conseguir vitórias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf; segundo a PF, o caso se enquadra em quatro crimes: corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa; documentos mostram que os principais suspeitos são João Inácio Puga, membro do conselho de administração do Banco Safra, e Jorge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Carf (Foto: Valter Lima)


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247 - A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar o Banco Safra sob a suspeita de pagar R$ 28 milhões em propina para conseguir vitórias no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, o Carf, num desdobramento da Operação Zelotes. A PF enquadra o caso em quatro crimes: corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e advocacia administrativa. Documentos mostram que os principais suspeitos são João Inácio Puga, membro do conselho de administração do Banco Safra, e Jorge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Carf.

De acordo com o site da Época, em 13 de agosto de 2014, Jorge Victor trata com seu “comparsa” Jeferson Salazar, advogado, do valor para resolver os problemas do Safra: R$ 28 milhões. E é aí que Puga entra em cena. A Polícia Federal flagrou um encontro do representante do Banco Safra com Jorge Victor dois dias depois da conversa sobre os R$ 28 milhões, no dia 15 de agosto.

A investigação conseguiu monitorar as reuniões entre Puga e Jorge Victor por meio de interceptações telefônicas. O ex-conselheiro costumava relatar a “comparsas” as reuniões com Puga. Horas depois do encontro com o representante do Banco Safra, Jorge Victor ligou para o colega Jeferson Salazar, e explicou como foi a reunião. “Jorge diz que achou a conversa muito boa e que ele chegou e já abriu logo de cara”, de acordo com a transcrição da PF. Na conversa, segundo o relato de Jorge Victor, Puga pediu os nomes dos conselheiros que “fazem parte do grupo” e prometeu uma resposta rápida do Banco Safra.

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Ele então se encontrou novamente com Jorge Victor dez dias depois. Segundo a PF, a reunião ocorreu “a fim de continuarem pessoalmente as tratativas para obter a decisão favorável no Carf visando derrubar os autos de infração”. Depois da reunião, Puga foi direto ao banco Safra.

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