'Crise interna fez Brasil voltar 20 anos no tempo'

Presidente da Mercedes-Benz, Phillipp Schiemer diz que "o país perdeu a previsibilidade com as mudanças nas premissas da política econômica. Voltamos uns 20 anos no tempo. O PSDB vota contra suas crenças e o PT também. Você acha que alguém vai se arriscar a investir?"; a empresa, que registou uma queda de mais de 40% na venda de caminhões e foi afetada pelo fim dos subsídios do governo para o setor automotivo, cortou 500 vagas no mês passado e tem mais 2 mil sem trabalho

Presidente da Mercedes-Benz, Phillipp Schiemer diz que "o país perdeu a previsibilidade com as mudanças nas premissas da política econômica. Voltamos uns 20 anos no tempo. O PSDB vota contra suas crenças e o PT também. Você acha que alguém vai se arriscar a investir?"; a empresa, que registou uma queda de mais de 40% na venda de caminhões e foi afetada pelo fim dos subsídios do governo para o setor automotivo, cortou 500 vagas no mês passado e tem mais 2 mil sem trabalho
Presidente da Mercedes-Benz, Phillipp Schiemer diz que "o país perdeu a previsibilidade com as mudanças nas premissas da política econômica. Voltamos uns 20 anos no tempo. O PSDB vota contra suas crenças e o PT também. Você acha que alguém vai se arriscar a investir?"; a empresa, que registou uma queda de mais de 40% na venda de caminhões e foi afetada pelo fim dos subsídios do governo para o setor automotivo, cortou 500 vagas no mês passado e tem mais 2 mil sem trabalho (Foto: Roberta Namour)


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247 – A frente da Mercedes-Benz, o alemão Phillipp Schiemer se diz desapontado com a política do Brasil.  "O país perdeu a previsibilidade com as mudanças nas premissas da política econômica. Voltamos uns 20 anos no tempo. O PSDB vota contra suas crenças e o PT também. Você acha que alguém vai se arriscar a investir?".

Em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, ele diz que vê o mercado brasileiro com desconfiança e faz uma crítica direta a presidente Dilma Rousseff: "Não sei onde enxergam crise lá fora. O que temos aqui é um problema caseiro".

A Mercedes, que registou uma queda de mais de 40% na venda de caminhões e foi afetada pelo fim dos subsídios do governo para o setor automotivo, cortou 500 vagas no mês passado e tem mais 2 mil sem trabalho.

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"É a pior crise dos últimos anos: volume caindo, preço estável e custos aumentando. Estou sendo espremido de todos os lados", disse Schiemer (leia aqui).

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