Serra: abertura do pré-sal é 'medida patriótica'

Senador José Serra (PSDB-SP) voltou a refutar as acusações de que estaria defendendo o interesse de grandes corporações com a proposta que libera a Petrobras da função de operadora única do pré-sal e defendeu que é uma "medida patriótica" para fortalecer a estatal; "O projeto única e exclusivamente retira a obrigatoriedade da Petrobras estar presente em todos os poços e de bancar 30% do investimento", afirmou, durante sessão temática para discutir o tema

Senador José Serra (PSDB-SP) voltou a refutar as acusações de que estaria defendendo o interesse de grandes corporações com a proposta que libera a Petrobras da função de operadora única do pré-sal e defendeu que é uma "medida patriótica" para fortalecer a estatal; "O projeto única e exclusivamente retira a obrigatoriedade da Petrobras estar presente em todos os poços e de bancar 30% do investimento", afirmou, durante sessão temática para discutir o tema
Senador José Serra (PSDB-SP) voltou a refutar as acusações de que estaria defendendo o interesse de grandes corporações com a proposta que libera a Petrobras da função de operadora única do pré-sal e defendeu que é uma "medida patriótica" para fortalecer a estatal; "O projeto única e exclusivamente retira a obrigatoriedade da Petrobras estar presente em todos os poços e de bancar 30% do investimento", afirmou, durante sessão temática para discutir o tema (Foto: Aquiles Lins)


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247 com Agência Senado - O senador José Serra (PSDB-SP) voltou a rebater as críticas contra o projeto de sua autoria que libera a Petrobras da função de operadora única do pré-sal (PLS 131/2015).

Durante sessão temática sobre o assunto, nesta terça-feira, 30, ele refutou as acusações de que estaria defendendo o interesse de grandes corporações e afirmou que sua proposta é uma "medida patriótica" para fortalecer a estatal que atravessa uma situação difícil.

"O projeto única e exclusivamente retira a obrigatoriedade da Petrobras estar presente em todos os poços e de bancar 30% do investimento", afirmou.

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O senador afirmou ainda que o projeto não acaba com o modelo de partilha e lembrou que a própria Lei do Petróleo (Lei 9.478/1997) já garante os interesses brasileiros quando dá ao Conselho Nacional de Energia Elétrica o poder de alocar para a Petrobras diretamente a exploração e produção em qualquer área de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos.

Ao defender que seu projeto não desprestigia a Petrobras, mas retira um ônus da estatal, o senador reiterou que a obrigação da empresa de participar do pré-sal causa perda de empregos e prejudica a indústria petrolífera.

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Serra frisou também que desde a descoberta do pré-sal e a implantação do modelo de partilha foi realizado apenas um leilão. Além disso, acrescentou, desde 2010, a produção de petróleo no país cresceu apenas 12,6%, o que classificou como um processo de semiestagnação.

Ele atribuiu as dificuldades da Petrobras à "megalomania do governo" com a política de contenção de preços do petróleo e o investimento em refinarias.

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"Usar a Petrobras para servir a uma política econômica que não funcionava causou um prejuízo de R$ 60 bilhões e mais R$ 40 bilhões com a compra de refinarias como a Abreu e Lima e a de Pasadena. Foi um golpe brutal nessa área", afirmou.

Relator tem encontro com a Shell

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O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) participou, na última sexta-feira 26, de uma reunião com o presidente da Shell no Brasil, André Araújo, e o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), na qual a petroleira reafirmou o compromisso de manter seus investimentos no estado, além de ampliar atividades de exploração de petróleo e gás, no Litoral Sul capixaba.

O objetivo da multinacional anglo-holandesa é aumentar o volume de produção de barris de petróleo/dia. Ao fim do primeiro trimestre de 2016, na chamada Fase 3, a companhia prevê um investimento de R$ 1,4 bilhão no Parque das Conchas (BC-10). A estimativa é que o pico de produção da empresa atinja a marca de 28 mil barris/dia a mais do que os atuais 55 mil. (leia mais)

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