Zelada é elo para investigar navios e sondas

A prisão do ex-diretor de Internacional da Petrobras Jorge Zelada, na 15ª fase da operação Lava Jato, sucedeu Nestor Ceveró e é acusado de ter dado continuidade entre 2008 e 2012 ao esquema de cobrança de propinas na área de Internacional da estatal; as investigações apontam Padilha como representante de duas empresas internacionais, vencedoras de dois contratos de navios-sonda; em um deles, a Justiça identificou que uma auditoria da Petrobras registrou "superfaturamento de US$ 118 milhões"

Jorge Zelada, ex-diretor internacional da Petrobras, presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncias de corrupção na estatal
Jorge Zelada, ex-diretor internacional da Petrobras, presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncias de corrupção na estatal (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - A prisão do ex-diretor de Internacional da Petrobras Jorge Zelada, na 15ª fase da operação Lava Jato, reforça os indícios de que o esquema de corrupção envolvendo obras de refinarias da estatal foi reproduzido em contratos de plataformas, embarcações e navios-sonda. Zelada sucedeu Nestor Ceveró e é acusado de ter dado continuidade entre 2008 e 2012 ao esquema de cobrança de propinas na área de Internacional da estatal.

A Polícia Federal tem na mira Hamylton Padilha e Raul Schmidt, apontados como elos da propina paga a Zelada. Ambos foram representantes de empresas internacionais contratadas pela Petrobras e podem estar envolvidos com a fortuna de € 11 milhões do ex-dirigente descoberta em contas secretas no exterior.

As investigações apontam Padilha como representante das empresas internacionais no Brasil Pride International e Vantage Deepwater Company, vencedoras de dois contratos de navios-sonda da Diretoria de Internacional, em 2008 e 2009. Schmidt é ex-diretor de uma subsidiária da Petrobras e sócio de Zelada.

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Em relação ao primeiro contrato com a Pride, a Justiça identifica que "auditoria da Petrobras" detectou "superfaturamento de US$ 118 milhões". No segundo contrato, de 2009, com a Vantage, se fala em "inúmeras irregularidades". O prejuízo apontado foi de US$ 14,5 milhões.

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