Senadores italianos querem evitar extradição de Pizzolato

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247 - Os senadores italianos Maria Cecilia Guerra e Luigi Manconi, ligados ao Partido Democrático, protestaram contra a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que se encontra preso em Módena. Os parlamentares desejam que o governo desminta a informação que Pizzolato poderá extraditado para o Brasil a partir do próximo dia 7. Segundo os senadores, Pizzolato ainda terá que responder pelo crime de falsidade ideológica, o que impede que seja extraditado.

"O cidadão ítalo-brasileiro Henrique Pizzolato está para ser extraditado para o Brasil. Mesmo com a data fixada para o dia 14 de dezembro de sua primeira audiência. Isso viola seu direito fundamental de defesa, solenemente tutelado pela nossa Constituição", destacaram os senadores em um comunicado.

Maria e Manconi reconhecem que "o caso é longo e complexo, mas é certo que sua extradição para o Brasil comporta a violação dos seus direitos essenciais e um risco grave para a sua segurança" e que a decisão de extraditar o brasileiro é "extremamente perigosa".

Pizzolato fugiu para a Itália em 2013, após ser condenado a cumprir pena de 12,7 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato na Ação Penal 470, o chamado escândalo do mensalão. Na fuga, ele utilizou um passaporte falso, em nome do irmão Celso, falecido há mais de 30 anos.

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