Cardozo: ação contra Nardes visa cumprir a lei e não ganhar tempo

"Não é uma questão de se ganhar tempo, mas uma questão de se obedecer a lei. Qualquer magistrado ou pessoa que age como magistrado tem que atuar de acordo com a lei e qualquer julgamento deve seguir o procedimento legal", ressaltou o ministro da Justiça, sobre o pedido do governo para afastar o relator do julgamento, ministro Augusto Nades; Cardozo também criticou a oposição: "Tem gente querendo transformar um julgamento técnico em uma disputa política"

"Não é uma questão de se ganhar tempo, mas uma questão de se obedecer a lei. Qualquer magistrado ou pessoa que age como magistrado tem que atuar de acordo com a lei e qualquer julgamento deve seguir o procedimento legal", ressaltou o ministro da Justiça, sobre o pedido do governo para afastar o relator do julgamento, ministro Augusto Nades; Cardozo também criticou a oposição: "Tem gente querendo transformar um julgamento técnico em uma disputa política"
"Não é uma questão de se ganhar tempo, mas uma questão de se obedecer a lei. Qualquer magistrado ou pessoa que age como magistrado tem que atuar de acordo com a lei e qualquer julgamento deve seguir o procedimento legal", ressaltou o ministro da Justiça, sobre o pedido do governo para afastar o relator do julgamento, ministro Augusto Nades; Cardozo também criticou a oposição: "Tem gente querendo transformar um julgamento técnico em uma disputa política" (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o pedido do governo de afastar o relator do julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff referentes ao ano de 2014 no Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Augusto Nardes, não visa ganhar tempo para o governo, como alega a oposição. O objetivo, segundo ele, é obedecer a lei.

"Não é uma questão de se ganhar tempo, mas uma questão de se obedecer a lei. Qualquer magistrado ou pessoa que age como magistrado tem que atuar de acordo com a lei e qualquer julgamento deve seguir o procedimento legal", afirmou.

Cardozo defendeu o pedido do Planalto argumentando que diversas matérias veiculadas pela imprensa atestam que Nardes fez um julgamento antecipado do caso, tendo falado que faria uma "mudança histórica" na contabilidade do governo.

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"É natural que se argua a suspeição de Nardes. Não há problema em se pedir que se cumpra a lei. O magistrado deve falar nos autos e, lamentavelmente, o relator há tempos já diz que vai rejeitar as contas", disse. Para Cardozo, o Estado democrático de direito prevê que a lei seja cumprida em todos os níveis.

"A oposição chegou a dizer que estamos marcando homem a homem os ministros do TCU. Tem gente querendo transformar um julgamento técnico em uma disputa política", rebateu o ministro.

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Segundo ele, a oposição quer ganhar no "tapetão" as eleições que perdeu no voto popular em 2014. "O governo exercer um direito não é uma afronta. Quem critica isso é de uma raiz ditatorial forte. Quem pensa assim é contra a democracia", criticou. "A lei vale para todos, para os juízes, para membros do TCU, para governos e cidadãos", completou.

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