Executivos da A. Gutierrez fizeram torcida por Aécio

Mensagens de texto interceptadas pela Operação Lava Jato apontam que os executivos da empreiteira Andrade Gutierrez torciam pela vitória do tucano em 2014; nos diálogos, eles dizem que a presidente Dilma Rousseff não possui “firmeza”, além de compará-la a um "poste" e afirmarem que o seu "tendão de Aquiles é a corrupção"; diretores Flávio Barra e Elton Negrão de Azevedo Júnior foram presos por corrupção em um dos desdobramentos da investigação; empreiteira doou R$ 19 milhões para a campanha presidencial do PSDB

Mensagens de texto interceptadas pela Operação Lava Jato apontam que os executivos da empreiteira Andrade Gutierrez torciam pela vitória do tucano em 2014; nos diálogos, eles dizem que a presidente Dilma Rousseff não possui “firmeza”, além de compará-la a um "poste" e afirmarem que o seu "tendão de Aquiles é a corrupção"; diretores Flávio Barra e Elton Negrão de Azevedo Júnior foram presos por corrupção em um dos desdobramentos da investigação; empreiteira doou R$ 19 milhões para a campanha presidencial do PSDB
Mensagens de texto interceptadas pela Operação Lava Jato apontam que os executivos da empreiteira Andrade Gutierrez torciam pela vitória do tucano em 2014; nos diálogos, eles dizem que a presidente Dilma Rousseff não possui “firmeza”, além de compará-la a um "poste" e afirmarem que o seu "tendão de Aquiles é a corrupção"; diretores Flávio Barra e Elton Negrão de Azevedo Júnior foram presos por corrupção em um dos desdobramentos da investigação; empreiteira doou R$ 19 milhões para a campanha presidencial do PSDB (Foto: Paulo Emílio)


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247 - Mensagens de texto interceptadas pela Operação Lava Jato apontam que os executivos da empreiteira Andrade Gutierrez torciam pela vitória do senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições presidenciais de 2014. Nos diálogos interceptados e que engrossam o inquérito contra muitos dos executivos presos e acusados de corrupção, os funcionários da empresa dizem que a presidente Dilma Rousseff não possui "firmeza, além de comparar ela a um "poste" e afirmarem que o seu "tendão de Aquiles é a corrupção".

Nas mensagens trocadas por um grupo de altos executivos da companhia, incluindo Flávio Barra e Elton Negrão de Azevedo Júnior, presos em uma das fases da Operação Lava Jato, as ofensas são incessantes. "Dá nojo em pensar que somos governados por este poste!", diz uma mensagem enviada pelo presidente da área de negócios públicos da empreiteira, Anuar Caram. "A Dilma falando parece uma impressora matricial imprimindo", ironizou.

Durante o debate entre os candidatos à Presidência realizado pela Rede Globo, os executivos torceram de fora efusiva pelo candidato tucano. "Taca-lê pau, Aécio", escreveu Caram. "Fora, sapa com cara do Satanás", respondeu pouco depois o presidente da área de clientes privados, Ricardo Sá. No dia 26, data da eleição, a aproximação de Caram com uma "fonte" do comitê de Aécio levou o diretor a comemorar: "Galera, fonte dentro do comitê do Aécio. Eleito!!!", postou no grupo. O presidente da Andrade Gutierrez Construção, Clorivaldo Bisinoto, enviou uma fotomontagem com Lula e Dilma e Lula seguido pela frase: "Minha cela, minha vida".

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Ao serem informados da derrota, o tom mudou rapidamente. "Vida vai ser dura...", escreveu Barra. Já em 2015, durante os protestos que pediam a saída da presidente Dilma do poder, os executivos voltaram à carga: "Panelaço aqui em Ipanema neste momento, aos gritos de Fora Dilma", postou Caram. A resposta de Bisinoto veio rápida. "Aqui na Barra também. Buzinaço e tudo mais! Até vuvuzelas!".

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