STF deve manter liminares de Rosa e Teori

Ao menos cinco dos 11 ministros já deram indicações diretas ou por meio de interlocutores de que Cunha pode ter extrapolado ao fixar o roteiro do processo numa manobra acertada com a oposição que teria o objetivo de favorecer o movimento pró-impeachment, segundo reportagem de Marcio Falcão; além disso, ministros entendem que o presidente da Câmara não tem "estatura moral" para dar andamento ao impeachment, por seu envolvimento na Lava Jato

Ao menos cinco dos 11 ministros já deram indicações diretas ou por meio de interlocutores de que Cunha pode ter extrapolado ao fixar o roteiro do processo numa manobra acertada com a oposição que teria o objetivo de favorecer o movimento pró-impeachment, segundo reportagem de Marcio Falcão; além disso, ministros entendem que o presidente da Câmara não tem "estatura moral" para dar andamento ao impeachment, por seu envolvimento na Lava Jato
Ao menos cinco dos 11 ministros já deram indicações diretas ou por meio de interlocutores de que Cunha pode ter extrapolado ao fixar o roteiro do processo numa manobra acertada com a oposição que teria o objetivo de favorecer o movimento pró-impeachment, segundo reportagem de Marcio Falcão; além disso, ministros entendem que o presidente da Câmara não tem "estatura moral" para dar andamento ao impeachment, por seu envolvimento na Lava Jato (Foto: Roberta Namour)


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247 – O Supremo Tribunal Federal deve manter as decisões provisórias de Teori Zavascki e Rosa Weber que suspenderam o rito estabelecido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a tramitação de um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo reportagem de Marcio Falcão, na corte, ao menos cinco dos 11 ministros já deram indicações diretas ou por meio de interlocutores de que Cunha pode ter extrapolado ao fixar o roteiro do processo numa manobra acertada com a oposição que teria o objetivo de favorecer o movimento pró-impeachment.

Além disso, ministros entendem que o presidente da Câmara não tem "estatura moral" para dar andamento ao impeachment, já que sofreu denúncia formal por cobrança de propina em contratos da Petrobras, além de ter sido citado como titular de contas na Suíça, o que deve levar a nova investigação.

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Uma matéria de Juliano Basile e Maira Magro diz que eles relataram ainda a interlocutores que se sentiram desconfortáveis com tentativas de Cunha de ameaçar a Casa para tentar obter decisões favoráveis a suas teses. Em evento da Marinha, o deputado teria advertido o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, de que o Judiciário poderia ser alvo de uma "pauta bomba" caso a ministra Rosa Weber suspendesse a votação que aprovou o financiamento privado de campanhas eleitorais.

O presidente da Câmara também teria agendado audiências de última hora com ministros do STF, uma prática pouco comum no Tribunal, e utilizado o cargo para fazer sua defesa pessoal contra as investigações da Operação Lava-Jato e questionar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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