Paulo Roberto Costa diz se sentir como um 'leproso'
"Virei um leproso. Esse ano de prisão foi um ano de lepra. As pessoas fugiam de mim e continuam fugindo, mas isso está mudando", disse o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em sua primeira entrevista após a prisão, concedida ao jornalista Mario Cesar Carvalho; Costa, que está escrevendo um livro, afirma que a corrupção na estatal foi menor do que tem sido estimada; "Não acredito em desvio de R$ 6 bilhões", diz ele; "Dá uns R$ 3 bilhões no máximo. A Petrobras não pode misturar queda do preço do petróleo, aumento do dólar e desvio de dinheiro"
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247 – Em sua primeira entrevista após a Lava Jato, concedida ao jornalista Mario Cesar Carvalho (leia aqui), Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, disse se sentir como 'um leproso'.
"Virei um leproso. Esse ano de prisão foi um ano de lepra. As pessoas fugiam de mim e continuam fugindo, mas isso está mudando", afirmou.
Um dos maiores corruptos da história do País, Costa está escrevendo um livro e diz que os gritos de 'bandido', quando toma um avião, são cada vez mais raros. Agora, ele é até elogiado."As pessoas dizem: 'Parabéns! Muito bem! Você entregou os políticos!'".
Costa afirma que seu acordo de delação premiada foi essencial para o avanço das investigações. "Sem a minha delação, a Lava Jato não teria existido", afirma. "Fechei a delação por orientação da minha família, a coisa mais valiosa que tenho hoje", conta.
Ele diz ainda que a corrupção na Petrobras foi menor do que tem sido estimado. "Não acredito em desvio de R$ 6 bilhões", afirma. "Dá uns R$ 3 bilhões no máximo. A Petrobras não pode misturar queda do preço do petróleo, aumento do dólar e desvio de dinheiro".
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