PF abre investigação sobre a relação Odebrecht-iFHC

Investigadores da Operação Lava Jato começaram a apurar indícios de desvios de finalidade ou ocultação de origem em pagamentos feitos pela empresas Odebrecht e Braskem ao Instituto FHC; o pagamento de R$ 975 mil pela Odebrecht ao iFHC entre novembro de 2011 e dezembro de 2012 foi registrado, oficialmente, como doações feitas ao fundo de manutenção da entidade; mas a PF suspeita que sejam pagamentos de palestras ou serviços de consultoria prestados pelo ex-presidente e não contabilizados; e-mails entre funcionários do iFHC e da Braskem, interceptados pela PF, dão indícios de que a entidade não gostaria de registrar os serviços; "É possível que outros pagamentos [da Odebrecht] tenham sido feitos e não tenham sido encontrados", apontam os investigadores

Investigadores da Operação Lava Jato começaram a apurar indícios de desvios de finalidade ou ocultação de origem em pagamentos feitos pela empresas Odebrecht e Braskem ao Instituto FHC; o pagamento de R$ 975 mil pela Odebrecht ao iFHC entre novembro de 2011 e dezembro de 2012 foi registrado, oficialmente, como doações feitas ao fundo de manutenção da entidade; mas a PF suspeita que sejam pagamentos de palestras ou serviços de consultoria prestados pelo ex-presidente e não contabilizados; e-mails entre funcionários do iFHC e da Braskem, interceptados pela PF, dão indícios de que a entidade não gostaria de registrar os serviços; "É possível que outros pagamentos [da Odebrecht] tenham sido feitos e não tenham sido encontrados", apontam os investigadores
Investigadores da Operação Lava Jato começaram a apurar indícios de desvios de finalidade ou ocultação de origem em pagamentos feitos pela empresas Odebrecht e Braskem ao Instituto FHC; o pagamento de R$ 975 mil pela Odebrecht ao iFHC entre novembro de 2011 e dezembro de 2012 foi registrado, oficialmente, como doações feitas ao fundo de manutenção da entidade; mas a PF suspeita que sejam pagamentos de palestras ou serviços de consultoria prestados pelo ex-presidente e não contabilizados; e-mails entre funcionários do iFHC e da Braskem, interceptados pela PF, dão indícios de que a entidade não gostaria de registrar os serviços; "É possível que outros pagamentos [da Odebrecht] tenham sido feitos e não tenham sido encontrados", apontam os investigadores (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O Instituto FHC passará a ser investigado pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. A suspeita é de que tenha havido desvios de finalidade ou ocultação de origem em pagamentos feitos pelas empreiteiras Odebrecht e Braskem à entidade, que nega qualquer irregularidade. A informação é do portal Fato Online.

Segundo a reportagem, laudos da PF apontam que o iFHC recebeu R$ 975 mil da Odebrecht entre novembro de 2011 e dezembro de 2012. Oficialmente, os valores estão registrados como sendo de doações feitas ao fundo de manutenção da entidade. Mas a PF suspeita que sejam pagamentos de palestras ou serviços de consultoria prestados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não contabilizados.

E-mails trocados entre funcionários do instituto e executivos da Braskem, interceptados pela PF, dão indícios de que a entidade não gostaria de registrar os serviços prestados pelo ex-presidente tucano às empresas. Em uma das mensagens, uma funcionária do iFHC questiona um funcionária da Braskem qual seria a melhor foram de a empresa efetuar "doações" à entidade, uma vez que o instituto poderia firmar contrato, mas não associar a qualquer tipo de serviço de FHC.

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"Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do Presidente", diz trecho do e-mail. De acordo com a PF, "dessa forma, é possível que outros pagamentos [da Odebrecht] tenham sido feitos e não tenham sido encontrados". O pagamento ao iFHC foi feito em 11 parcelas mensais de R$ 75 mil e um de R$ 150 mil.

O documento de 26 de outubro de 2015 da PF analisou contas da construtora que "possibilitaram identificar registros contábeis indicativos de pagamentos feitos a ex-agentes políticos ou instituições e empresas a ele vinculados". Em nota, o instituto argumentou que as doações eram para manter a entidade e definiu as acusações como "absurdo".

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