Para advogado, Lava Jato cria processo stalinista

Pedro Estevam Serrano afirma que as investigações da Operação Lava Jato reproduzem a "visão punitivista" que marcou a Operação Mãos Limpas na Itália: ‘É quando o investigador utiliza conscientemente o discurso acusatório da mídia para, com isso, condenar o réu. O juiz não é acusador, não tem o papel de combater crime. Juiz existe para garantir direitos. Cria um processo stalinista, quando você sabe do resultado antes de começar um processo’

Pedro Estevam Serrano afirma que as investigações da Operação Lava Jato reproduzem a "visão punitivista" que marcou a Operação Mãos Limpas na Itália: ‘É quando o investigador utiliza conscientemente o discurso acusatório da mídia para, com isso, condenar o réu. O juiz não é acusador, não tem o papel de combater crime. Juiz existe para garantir direitos. Cria um processo stalinista, quando você sabe do resultado antes de começar um processo’
Pedro Estevam Serrano afirma que as investigações da Operação Lava Jato reproduzem a "visão punitivista" que marcou a Operação Mãos Limpas na Itália: ‘É quando o investigador utiliza conscientemente o discurso acusatório da mídia para, com isso, condenar o réu. O juiz não é acusador, não tem o papel de combater crime. Juiz existe para garantir direitos. Cria um processo stalinista, quando você sabe do resultado antes de começar um processo’ (Foto: Roberta Namour)


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247 – O advogado Pedro Estevam Serrano criticou a condução da operação Lava Jato. Em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, ele afirma que as investigações da Operação Lava Jato reproduzem a "visão punitivista" que marcou a Operação Mãos Limpas na Itália:

‘É quando o investigador utiliza conscientemente o discurso acusatório da mídia para, com isso, condenar o réu. O juiz não é acusador, não tem o papel de combater crime. Juiz existe para garantir direitos. Cria um processo stalinista, quando você sabe do resultado antes de começar um processo’, disse ele, em referência ao juiz Sérgio Moro.

Autor do livro "A Justiça na sociedade do espetáculo", lançado em setembro último pela editora Alameda, ele critica também “o uso da prisão preventiva para obter a delação premiada”. “A delação é, antes de tudo, uma confissão. Se o preso é obrigado a confessar, acaba o direito de defesa. O único jeito de sair da prisão é abrir mão do direito de defesa, confessando”, disse (leia mais).

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