Governo poderá remanejar recursos contra o Aedes

Ministro da secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini, que esteve hoje (13) em Manaus para participar das ações do Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika, afirmou que o governo federal poderá remanejar recursos para combater o mosquito se isso for necessário; "A presidente Dilma já anunciou que não faltarão recursos, mesmo nesse ambiente de difícil gestão orçamentária. Se necessário, vamos remanejar orçamento para assegurar que não faltem recursos", disse

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, fala a imprensa no Palácio do Planalto(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, fala a imprensa no Palácio do Planalto(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)


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Bianca Paiva, correspondente da EBC - Apesar da crise financeira, o governo federal poderá remanejar recursos para combater o mosquito Aedes aegypti, se for necessário. A informação é do titular da Secretaria de Governo da Presidência da República, ministro Ricardo Berzoini, que esteve hoje (13) em Manaus, no Amazonas, para participar das ações do Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika.

"A presidenta Dilma já anunciou que não faltarão recursos, mesmo nesse ambiente de difícil gestão orçamentária. Se necessário, vamos remanejar orçamento para assegurar que não faltem recursos [no combate ao mosquito]", afirmou Berzoini.

O ministro pediu ainda a participação da população. "A ação do governo é fundamental, mas a ação da sociedade é decisiva. Se não houver uma mobilização em cada casa, em cada propriedade comercial, em cada local que possa haver criadouro, todo o esforço governamental e daqueles que estão mobilizados pode ser colocada em risco pela omissão de uma parcela minoritária, que não se mobiliza", disse.

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Também participaram do evento, o governador do Amazonas, José Melo, e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto. Melo destacou a importância da união de todos: população, governo e Forças Armadas, no combate à proliferação do mosquito.

"Esse mosquito é extremamente nocivo para a sociedade e ele precisa ser enfrentado por todos. Assim como a educação só é possível quando os pais e as escolas se unem e quando tem políticas públicas, assim também [em relação ao Aedes], para que a gente possa combater na origem, essas doenças todas decorrentes desse mosquito. Precisamos todos nos unir", declarou Melo.

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Mobilização

Ao longo deste sábado, cerca de 72,8 mil imóveis, em 43 bairros de todas as regiões de Manaus, serão inspecionados. Nos municípios no interior do estado, a expectativa é que sejam visitados 27 mil domicílios.

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A engenheira civil Lilian Melo entende a importância da ação e abriu sua casa para a equipe. "A gente sabe que hoje Manaus inteira está em campanha. A gente sabe que precisa de uma resposta. É importante que a população corresponda a essa iniciativa", disse a moradora.

O aposentado Eduardo Sálem diz que cuida para que haja não criadouros do mosquito em sua casa, mas reclama da vizinhança. "A gente fica chateado porque a gente cuida e os outros não cuidam. Se todo mundo cuidadesse, a gente estava bem de saúde", lamentou.

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Segundo dados da Fundação em Vigilância em Saúde, em 2015 o Amazonas registrou 7.835 casos de dengue e 170 casos de Chikungunya. Em 2016, já foram 380 notificações de vírus Zika, com 25 casos confirmados, sete dos quais em gestantes.

O Aedes aegypti, que até pouco tempo era conhecido apenas como o transmissor do vírus da dengue e da febre amarela, agora também é conhecido por transmitir chikungunya e o vírus da Zika, que quando infecta gestantes pode provocar microcefalia nos fetos.

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A Organização Mundial da Saúde declarou emergência de saúde pública de importância internacional devido à relação entre o Zika e a malformação e estima que, em todo continente americano, até quatro milhões de pessoas serão infectadas pelo vírus em 2016.

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