PF: offshores da Odebrecht pagaram US$ 3 mi a Santana

De acordo com os investigadores da força-tarefa da Lava Jato, o marqueteiro recebeu US$ 4,5 milhões não declarados no exterior, mas ainda está sendo investigado para quem foram repassadas outras somas de dinheiro; o juiz Sérgio Moro determinou o sequestro de um apartamento do publicitário em São Paulo, no valor de US$ 3 milhões, que segundo informou a PF em coletiva de imprensa, seria um "ato de lavagem"; de acordo com os procuradores, João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, tinham conhecimento da origem do dinheiro; "É bom deixar claro que esses recursos têm como origem o esquema de corrupção da Petrobras, não de simples caixa 2", afirmou o procurador Carlos Fernando dos Santos; o MP voltou a pedir a prisão de Marcelo Odebrecht, desta vez indeferida por Moro

De acordo com os investigadores da força-tarefa da Lava Jato, o marqueteiro recebeu US$ 4,5 milhões não declarados no exterior, mas ainda está sendo investigado para quem foram repassadas outras somas de dinheiro; o juiz Sérgio Moro determinou o sequestro de um apartamento do publicitário em São Paulo, no valor de US$ 3 milhões, que segundo informou a PF em coletiva de imprensa, seria um "ato de lavagem"; de acordo com os procuradores, João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, tinham conhecimento da origem do dinheiro; "É bom deixar claro que esses recursos têm como origem o esquema de corrupção da Petrobras, não de simples caixa 2", afirmou o procurador Carlos Fernando dos Santos; o MP voltou a pedir a prisão de Marcelo Odebrecht, desta vez indeferida por Moro
De acordo com os investigadores da força-tarefa da Lava Jato, o marqueteiro recebeu US$ 4,5 milhões não declarados no exterior, mas ainda está sendo investigado para quem foram repassadas outras somas de dinheiro; o juiz Sérgio Moro determinou o sequestro de um apartamento do publicitário em São Paulo, no valor de US$ 3 milhões, que segundo informou a PF em coletiva de imprensa, seria um "ato de lavagem"; de acordo com os procuradores, João Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, tinham conhecimento da origem do dinheiro; "É bom deixar claro que esses recursos têm como origem o esquema de corrupção da Petrobras, não de simples caixa 2", afirmou o procurador Carlos Fernando dos Santos; o MP voltou a pedir a prisão de Marcelo Odebrecht, desta vez indeferida por Moro (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – O marqueteiro João Santana, responsável por diversas campanhas do PT, recebeu US$ 4,5 milhões não declarados no exterior, afirmaram os investigadores da força-tarefa da Operação Lava Jato. Santana e sua mulher e sócia, Mônica Moura, são alvo de um mandado de prisão temporária, pela 23ª fase da investigação, deflagrada nesta segunda-feira 22. Os dois estão a trabalho na República Dominicana.

O publicitário recebeu US$ 3 milhões por meio de offshores da Odebrecht, afirmaram os investigadores. Ainda está sendo apurado para quem foram repassadas outras somas de dinheiro. O juiz Sérgio Moro determinou o sequestro de um apartamento do publicitário em São Paulo, no valor de R$ 3 milhões, que segundo informou a PF foi comprado com o dinheiro que João Santana recebeu da Odebrecht. Um "ato de lavagem", disse a PF.

Ainda de acordo com os procuradores e delegados da PF, João Santana e sua mulher tinham conhecimento da origem do dinheiro. "É bom deixar claro que esses recursos têm como origem o esquema de corrupção da Petrobras, não apenas de simples caixa 2", ressaltou o procurador Carlos Fernando dos Santos durante a coletiva. O nome da nova fase é "Acarajé", que seria o termo usado para se referir a dinheiro.

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Segundo a PF, foi descoberta uma planilha com registros de despesas de campanhas eleitorais de 2008 e 2012, ligadas ao PT. O documento traz a sigla "M.O.", que, segundo os investigadores, seria uma referência a Marcelo Odebrecht. Nesta nova fase, houve um novo pedido de prisão preventiva do Ministério Público contra o empreiteiro, indeferido, porém, pelo juiz Sérgio Moro.

Segundo os procuradores, João Santana recebeu cerca de R$ 190 milhões no Brasil, declarados à Justiça, por serviços prestados em campanhas desde 2005 até a realização das investigações. De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, o valor recebido por Santana que não foi declarado pode se elevar se identificado que parte dos recursos declarados também veio de propina.

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