Janot: MP não deve se influenciar pelas paixões das ruas

Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou carta aos integrantes do Ministério Público Federal pedindo que esqueçam vaidades e não se deixem influenciar pelas “paixões das ruas"; intitulado “União e Serenidade”, o texto do contém críticas a certas atitudes de procuradores; os integrantes do MPF devem evitar o "messianismo", as "cizânias personalistas" e os "arroubos das idiossincrasias individuais", diz; destaca ainda que o MPF não possui ideologia ou partido e que os guias da instituição são o texto da Constituição e as leis; orienta também seus subordinados a ficarem "alheios aos interesses da política partidária" e a evitarem "que as paixões das ruas encontrem guarida" entre as nossas hostes"

15/10/2014- Brasília- DF, Brasil- O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no STF. Foto: Fellipe Sampaio/ SCO/ STF
15/10/2014- Brasília- DF, Brasil- O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no STF. Foto: Fellipe Sampaio/ SCO/ STF (Foto: Roberta Namour)


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Por Consultor Jurídico 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou carta aos integrantes do Ministério Público Federal pedindo que esqueçam vaidades e não se deixem influenciar pelas “paixões das ruas". A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Intitulado “União e Serenidade”, o texto do procurador-geral contém críticas a certas atitudes de procuradores. Segundo Janot, os integrantes do MPF devem evitar o "messianismo", as "cizânias personalistas" e os "arroubos das idiossincrasias individuais".

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Janot destaca que o MPF não possui ideologia ou partido e que os guias da instituição são o texto da Constituição e as leis. Ele ainda orienta seus subordinados a ficarem "alheios aos interesses da política partidária" e a evitarem "que as paixões das ruas encontrem guarida" entre as nossas hostes".

O procurador-geral diz que a operação “lava jato” “não salvará o Brasil”, mas argumenta que "esse belo trabalho — estou convicto disso — tem as condições necessárias para alavancar nossa democracia para um novo e mais elevado patamar".

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Porém, Rodrigo Janot condiciona o sucesso da investigação e a melhora da democracia brasileira às atitudes dos procuradores, que devem “manter a união, a lealdade institucional, o respeito à Constituição". "Devemos apagar o brilho personalista da vaidade para fazer brilhar o valor do coletivo, densificando a institucionalidade dentro da nossa casa e, consequentemente, no país."

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