Serra: se militares fossem mais fortes, já teria havido golpe

Em Lisboa, onde participa do seminário jurídico promovido pelo ministro Gilmar Mendes, o senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira, 31, que o Exército só não interveio na vida política do País porque os militares não têm mais a mesma força de antes; "A situação à época do golpe de 1964 era menos complexa do que a atual (...) Se o Exército brasileiro ainda tivesse a força que tinha naquele momento, não tenha dúvida de que já teria tido uma militarização no país", afirmou

Em Lisboa, onde participa do seminário jurídico promovido pelo ministro Gilmar Mendes, o senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira, 31, que o Exército só não interveio na vida política do País porque os militares não têm mais a mesma força de antes; "A situação à época do golpe de 1964 era menos complexa do que a atual (...) Se o Exército brasileiro ainda tivesse a força que tinha naquele momento, não tenha dúvida de que já teria tido uma militarização no país", afirmou
Em Lisboa, onde participa do seminário jurídico promovido pelo ministro Gilmar Mendes, o senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira, 31, que o Exército só não interveio na vida política do País porque os militares não têm mais a mesma força de antes; "A situação à época do golpe de 1964 era menos complexa do que a atual (...) Se o Exército brasileiro ainda tivesse a força que tinha naquele momento, não tenha dúvida de que já teria tido uma militarização no país", afirmou (Foto: Aquiles Lins)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira, 31, que uma intervenção militar do Exército na vida política do País só não aconteceu ainda porque os militares não têm mais a mesma força de antes.

"A situação à época do golpe de 1964 era menos complexa do que a atual (...) Se o Exército brasileiro ainda tivesse a força que tinha naquele momento, não tenha dúvida de que já teria tido uma militarização no país", afirmou o senador tucano, durante participação no 4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito, em Lisboa. O evento é organizado pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e contou com a participação dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"A principal diferença entre o cenário atual e o daquela época é que não temos mais um Exército que se apresente como uma força política nos últimos 30 anos. O setor militar esteve ausente e, se Deus quiser, vai continuar ausente da política brasileira".

continua após o anúncio

O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, já declarou em várias ocasiões que reprova o clamor de alguns manifestantes por nova intervenção militar no País. "Eu acho lamentável que, num país democrático como o Brasil, as pessoas só encontrem nas Forças Armadas uma possibilidade de solução da crise", declarou Villas Bôas (leia mais).

Serra voltou a defender a saída da presidente Dilma. "Se mudar o governo vai haver um clima econômico a curto prazo mais favorável, pelas mudanças das expectativas. Mas esse novo governo vai ter de oferecer uma perspectiva também de médio e longo prazos", afirmou, sobre um eventual governo do vice Michel Temer. 

continua após o anúncio

 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247