Morre militar apontado por Dilma como torturador

Capitão reformado Homero Cesar Machado, falecido nesta quinta-feira (5) aos 75 anos, apontado pela presidente Dilma Rousseff como uma das pessoas que dirigiram as sessões de tortura a que foi submetida durante a ditadura militar, foi cremado em São Paulo; segundo a Comissão da Verdade, Machado foi responsável pela tortura de ao menos quatro pessoas; ele foi dirigente da chamada Operação Bandeirantes (Oban) e chefe de interrogatório do Doi-Codi entre 1969 e 1970

Capitão reformado Homero Cesar Machado, falecido nesta quinta-feira (5) aos 75 anos, apontado pela presidente Dilma Rousseff como uma das pessoas que dirigiram as sessões de tortura a que foi submetida durante a ditadura militar, foi cremado em São Paulo; segundo a Comissão da Verdade, Machado foi responsável pela tortura de ao menos quatro pessoas; ele foi dirigente da chamada Operação Bandeirantes (Oban) e chefe de interrogatório do Doi-Codi entre 1969 e 1970
Capitão reformado Homero Cesar Machado, falecido nesta quinta-feira (5) aos 75 anos, apontado pela presidente Dilma Rousseff como uma das pessoas que dirigiram as sessões de tortura a que foi submetida durante a ditadura militar, foi cremado em São Paulo; segundo a Comissão da Verdade, Machado foi responsável pela tortura de ao menos quatro pessoas; ele foi dirigente da chamada Operação Bandeirantes (Oban) e chefe de interrogatório do Doi-Codi entre 1969 e 1970 (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O capitão reformado Homero Cesar Machado, falecido nesta quinta-feira (5) aos 75 anos, foi cremado em São Paulo. Machado foi citado pela presidente Dilma Rousseff  como uma das pessoas que dirigiram as sessões de tortura a que foi submetida durante a ditadura militar.

Segundo a Comissão da Verdade, Machado foi responsável pela tortura de ao menos quatro pessoas durante a ditadura. Ele foi dirigente da chamada Operação Bandeirantes (Oban) e foi chefe de interrogatório do Doi-Codi entre 1969 e 1970.

Ainda segundo o relatório da Comissão, Machado teria sido responsável por “tortura até a morte e ocultação de cadáver" do militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) Virgílio Gomes da Silva, preso na capital paulista no dia 29 de setembro de 1969, que foi preso durante a Operação Oban.

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Ele também foi acusado de torturar o frade dominicano Frei Tito (1945-1974), que se suicidou em decorrência das sequelas decorrentes das torturas. O relatório diz, ainda, que o capitão Homero Cesar Machado comandou as equipes de tortura de Roberto Macarini, que atuava na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e como torturador de Heleny Ferreira Telles Guariba, militante da VPR que desapareceu em julho de 1971.

Em 205, a presidente Dilma Rousseff disse em uma entrevista à Folha de São Paulo que no período em que ficou presa, de janeiro de 1970, quando tinha 22 anos, a 1973, levou "muita palmatória", disse. Perguntada sobre quem batia, ela respondeu que  "O capitão Maurício sempre aparecia. Ele não era interrogador, era da equipe de busca. Dos que dirigiam, o primeiro era o Homero, o segundo era o Albernaz”.

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A presidente disse que ainda sofreu outras sevícias como choques elétricos nos pés, mãos, coxas, orelhas, cabeça e nos bicos dos seios. Na época, Dilma era militante política com atuação na Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) e Comando de Libertação Nacional (Colina).

 

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