Retrocesso: Temer transfere para o PMDB as verbas contra a seca

Execução de projetos contra a seca, que era feita localmente pelos governadores, passará para o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), órgão controlado predominantemente por peemedebistas; a decisão foi tomada após um encontro de Michel Temer com Hélder Barbalho e revoltou governadores do Nordeste

Execução de projetos contra a seca, que era feita localmente pelos governadores, passará para o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), órgão controlado predominantemente por peemedebistas; a decisão foi tomada após um encontro de Michel Temer com Hélder Barbalho e revoltou governadores do Nordeste
Execução de projetos contra a seca, que era feita localmente pelos governadores, passará para o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), órgão controlado predominantemente por peemedebistas; a decisão foi tomada após um encontro de Michel Temer com Hélder Barbalho e revoltou governadores do Nordeste (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O interino Michel Temer decidiu centralizar nas mãos do PMDB a execução orçamentária dos projetos contra a seca no Nordeste, retirando as verbas dos governadores.

Com isso, os gastos serão controlados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), órgão controlado predominantemente por peemedebistas.

"A decisão ocorreu após uma reunião no Palácio do Jaburu, no domingo, 14, entre Temer e o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, presidente em exercício do PMDB do Pará e filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA)", informa o jornalista Igor Gadelha (leia aqui). "A decisão de Temer favorece o PMDB na medida em que o Dnocs é controlado na maior parte dos Estados pelo partido. No Ceará, por exemplo, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, é o responsável pela indicação tanto do coordenador regional quanto do diretor-geral nacional do órgão. O senador é adversário político do governador cearense, Camilo Santana (PT)."

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A centralização dos recursos revoltou os governadores nordestinos. “Não quero acreditar que isso foi feito por questões políticas”, disse o governador do Ceará, Camilo Santana. Robinson Faria disse ter recebido “com surpresa” a decisão. 

 

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