TCU contesta desbloqueio de bens de investigados da Lava Jato

Em parecer enviado nesta sexta-feira 30 ao Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal de Contas da União (TCU) reclamou de desbloqueios de bens de empreiteiras e executivos investigados na Lava Jato, determinados recentemente pelo ministro Marco Aurélio Mello; as empresas Odebrecht e OAS tiveram liberados pelo ministro seus recursos que estavam bloqueados, assim como executivos das duas empresas

TCU contesta desbloqueio de bens de investigados da Lava Jato
TCU contesta desbloqueio de bens de investigados da Lava Jato (Foto: Fellipe Sampaio /SCO/STF)


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247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) enviou um parecer enviado nesta sexta-feira 30 ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que reclama de desbloqueios de bens de empreiteiras e executivos investigados na Lava Jato.

Nos últimos dias, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, desbloqueou, em decisão monocrática, recursos que estavam bloqueados das empresas Odebrecht e OAS e de vários executivos das duas empreiteiras.

O TCU argumenta que o desbloqueio de bens traz risco de que o prejuízo causado à Petrobras não seja ressarcido. O Tribunal de Contas determinou o bloqueio de R$ 2,1 bilhões das pessoas físicas e jurídicas da Odebrecht e da OAS.

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Ao desbloquear os recursos da pessoa física de Léo Pinheiro, ex-sócio da OAS, Marco Aurélio afirmou que a proibição de acesso ao seu próprio patrimônio poderia sujeitar o empresário "à insolvência". E no caso da OAS, o ministro questionou o poder do TCU para bloquear bens de empresas particulares e concordou que a medida coloca em risco a própria sobrevivência da construtora, que está em recuperação judicial.

No parecer ao STF, o TCU diz: "O particular que participe de ato praticado por agente público, que cause dano ao erário, está sujeito à jurisdição do TCU e, neste caso, deve responder solidariamente pelo prejuízo causado ao erário. Embora a gestão do ato irregular seja exclusiva do agente público, o particular será igualmente responsabilizado, se assim entender o tribunal".

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