Renan articula indicações para o CNJ

Em guerra com o Judiciário e investigado pela Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), articula-se para emplacar duas indicações ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão responsável por fiscalizar a atuação de juízes de todo o Brasil; o Congresso tem direito a indicar dois integrantes do conselho, um para a Câmara e o outro para o senado; Renan tem influência em nomes que disputam as duas vagas; nesta semana, o senador chegou a atuar para adiar a votação no plenário ao saber que nomes indicados pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato, ganharam força

 
Presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), concede entrevista.
 
  Presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), concede entrevista.   (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Em guerra com o Judiciário e investigado pela Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), articula-se para emplacar duas indicações ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça), órgão responsável por fiscalizar a atuação de juízes de todo o Brasil, diz reportagem do Estadão.

“O Congresso tem direito a indicar dois integrantes do conselho, um representando a Câmara e o outro, o Senado. Renan tem influência em nomes que disputam as duas vagas.

Na Câmara, o nome preferido do peemedebista é a advogada Ana Luísa Marcondes, que trabalhou como sua assessora na presidência do Senado e na liderança do PMDB- Atualmente ela atua na Corregedoria Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão comandado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Nesta semana, Renan chegou a atuar para adiar a votação no plenário ao saber que nomes indicados pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato, ganharam força. Além de Ana Luísa, concorrem à vaga Felipe Cascaes, que já advogou para Cunha em alguns casos e hoje é subchefe adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência, e o assessor técnico da Câmara Lucas de Castro Rivas, que auxiliou a atuação da tropa de choque que defendeu Cunha durante o processo de cassação."

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