Moreira Franco nega ter pedido dinheiro à Odebrecht para o PMDB

"Se Paulo Cesena, em sua delação afirmou que repassou dinheiro a meu pedido para o PMDB, está mentindo", disse o Moreira Franco em nota; "Jamais falei com ele sobre temas partidários, nem nunca cuidei das finanças do PMDB", disse

Rio de Janeiro - Moreira Franco, secretário-executivo do Grupo do Programa de Parcerias e Investimentos participa da inauguração do Píer Sul, novo espaço do Aeroporto Tom Jobim – RIOgaleão (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Moreira Franco, secretário-executivo do Grupo do Programa de Parcerias e Investimentos participa da inauguração do Píer Sul, novo espaço do Aeroporto Tom Jobim – RIOgaleão (Tânia Rêgo/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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BRASÍLIA (Reuters) - O secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, negou nesta sexta-feira que tenha solicitado recursos à Odebrecht Transport para o PMDB, em troca de favores, conforme teria dito em delação premiada o presidente da companhia.

De acordo com reportagem publicada no site do jornal O Globo nesta sexta-feira, o presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena, disse em delação premiada que foram feitos repasses a Moreira Franco e ao atual ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, em troca de interesses da Odebrecht Transport na Secretaria de Aviação Civil.

"Se Paulo Cesena, em sua delação afirmou que repassou dinheiro a meu pedido para o PMDB, está mentindo", disse o Moreira Franco em nota enviada à Reuters.

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"Jamais falei com ele sobre temas partidários, nem nunca cuidei das finanças do PMDB", disse.

Moreira Franco e Eliseu Padilha, próximos ao presidente Michel Temer, comandaram a Secretaria de Aviação Civil durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

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A assessoria do ministro Eliseu Padilha não respondeu a pedidos de comentários.

O grupo Odebrecht assinou na quinta-feira acordo de leniência com os procuradores da operação Lava Jato e aceitou pagar multa de 6,7 bilhões de reais. O acordo de leniência abriu caminho para que 77 executivos e funcionários do grupo assinassem acordos de delação premiada.

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A delação da Odebrecht, maior empreiteira da América Latina, tem sido apontada como uma das mais aguardadas da Lava Jato e a que tem maior potencial de provocar abalos ainda maiores no cenário político.

Em documento intitulado "Desculpa, a Odebrecht errou", divulgado na quinta-feira, o grupo admitiu que participou de práticas empresariais "impróprias". 

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(Reportagem de Anthony Boadle)

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