Para entidade de juízes, minirreforma trabalhista é inconstitucional

Na minirreforma trabalhista do governo de Michel Temer, o acordo entre as partes envolvidas pode prevalecer sobre a lei; projeto atende aos interesses dos empresários, porém levanta questionamentos e deixa em condições vulneráveis a classe trabalhadora num momento de crise econômica e demissões em massa; "O instrumento é completamente equivocado. Não há nenhuma urgência", disse Germano de Siqueira, presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho)

(Brasília - DF 06/12/2016) Presidente Michel Temer durante encontro com Representantes do Conselho do SESI e CNI. Foto: Marcos Corrêa/PR
(Brasília - DF 06/12/2016) Presidente Michel Temer durante encontro com Representantes do Conselho do SESI e CNI. Foto: Marcos Corrêa/PR (Foto: José Barbacena)


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247 - Na minirreforma trabalhista do governo de Michel Temer (PMDB), o acordo entre as partes envolvidas pode prevalecer sobre a lei. O projeto atende aos interesses dos empresários, porém levanta questionamentos e deixa em condições vulneráveis a classe trabalhadora num momento de crise econômica e demissões em massa. 

A decisão de Temer de realizar as mudanças por meio de medida provisória é motivo de críticas por sindicalistas e integrantes da Justiça do Trabalho.

"O instrumento é completamente equivocado. Não há nenhuma urgência", disse Germano de Siqueira, presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) ao jornal Folha de S.Paulo.

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Ele afirma que "há medidas claramente inconstitucionais no texto em análise". Entre elas, o dispositivo que limita a atuação da Justiça do Trabalho.

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