Desdobramentos da Odebrecht cercam Serra na Lava Jato

As revelações sobre o nível de envolvimento do atual ministro de Relações Exteriores de Michel Temer, José Serra (PSDB-SP), no esquema de corrupção da Lava Jato se tornam cada vez mais inadiáveis; reportagem do Jornal GGN

As revelações sobre o nível de envolvimento do atual ministro de Relações Exteriores de Michel Temer, José Serra (PSDB-SP), no esquema de corrupção da Lava Jato se tornam cada vez mais inadiáveis; reportagem do Jornal GGN
As revelações sobre o nível de envolvimento do atual ministro de Relações Exteriores de Michel Temer, José Serra (PSDB-SP), no esquema de corrupção da Lava Jato se tornam cada vez mais inadiáveis; reportagem do Jornal GGN (Foto: Gisele Federicce)


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Jornal GGN - As revelações sobre o nível de envolvimento do atual ministro de Relações Exteriores de Michel Temer, José Serra (PSDB-SP), no esquema de corrupção da Lava Jato se tornam cada vez mais inadiáveis.

Reportagem da Folha de S. Paulo deste sábado (07) mostra que o empresário e ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (PSDB), apontado como o operador do pagamento de R$ 23 milhões da Odebrecht para o ministro, confirmou que recebeu recursos da empreiteira no exterior, relacionados à campanha à Presidência de 2010 de José Serra.

Após diversas delações e documentos darem conta de que Serra foi um dos beneficiários de recursos ilícitos em esquemas relacionados à empreiteira, foi o depoimento de Pedro Novis, ex-presidente da Odebrecht, que atingiu em cheio o tucano paulista.

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Mas mesmo trazendo detalhes de que a companhia fez transferências, no ano de 2010, de R$ 25,4 milhões via caixa dois, sendo destes apenas R$ 2,4 milhões declarados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) à campanha de Serra, a informação só chegou à imprensa quatro meses depois da delação do executivo.

À Procuradoria-Geral da República e à força-tarefa da Operação Lava Jato, Pedro Novis detalhou que parte do dinheiro foi entregue no Brasil e outra transferida por meio de depósitos bancários em contas no exterior, a de Ronaldo Cezar Coelho (PSDB), integrante da coordenação política do tucano em 2010.

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Então, em novembro, o empresário que obteve recursos recebidos da Odebrecht e de outros investimentos na conta na Suíça, aderiu ao programa de regularização de ativos no exterior, pela Lei de Repatriação.

Para isso, pagou um montante de 30% de impostos e multas sobre o valor que estava na conta no exterior. Mas acabou preferindo não repatriar o dinheiro. Com a medida da Lei, Coelho fica isento da aplicação de punições referentes a sonegação fiscal, apropriação indébita, crimes tributários, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

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Mas ao aderir ao programa de ativos no exterior, confirmou que parte desses recursos foram recebidos pela Odebrecht para a campanha de 2010 de José Serra.

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