Ministro diz que governo investe em segurança e não vai criar novo ministério

"O custo de um ministério em si não é exatamente o problema. O problema é o recurso que você aplica nessa área. Nós já ampliamos consideravelmente os recursos para segurança", afirmou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira; ele disse, ainda, que o governo não pretende criar nenhuma nova despesa que resulte no estouro da meta fiscal; ideia da criação da pasta após os massacres em presídios do Amazonas e Roraima é defendida pela bancada da bala; o coordenador, deputado Alberto Fraga, disse que Temer deixou o tema em aberto: "Não disse que é contra nem que é a favor. Ele quer debater"

Brasília - O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que a criação de um novo ministério, voltado para a área da segurança pública, não foi discutida durante a reunião entre Michel Temer e vários ministros nesta quarta-feira para tratar da questão da infraestrutura nacional.

A criação de uma pasta na área diante da crise nos presídios, após massacres deixaram quase 100 mortos neste início do ano, foi sugerida por parlamentares que integram a Frente Parlamentar de Segurança Pública, mais conhecida como "bancada da bala".

"O custo de um ministério em si não é exatamente o problema. O problema é o recurso que você aplica nessa área. Nós já ampliamos consideravelmente os recursos para segurança", destacou Oliveira. O ministro disse, ainda, que o governo não pretende criar nenhuma nova despesa que resulte no estouro da meta fiscal.

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De acordo com o coordenador da bancada da bala, Alberto Fraga, Temer não teria se posicionado em relação à proposta de criar um ministério como o defendido pela bancada. Pelo projeto apresentado a Temer na semana passada, o ministério encamparia a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

"O presidente deixou a discussão aberta. Não disse que é contra nem que é a favor. Ele quer debater", afirmou Fraga. "O impacto financeiro é zero. Só pelo fato de ser criada a figura de um ministro, dá mais força política. Traria mais status", completou.

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A Frente Parlamentar da Segurança Pública conta com cerca de 295 deputados, cerca de 57% do total de deputados na Câmara.

 

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