Ministro da Agricultura tem bens bloqueados pela Justiça do MT

Justiça do Mato Grosso determinou o bloqueio dos bens do ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) em um processo de improbidade administrativa; decisão do juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, bloqueou R$ 4 milhões de Maggi e outros oito réus no processo. O ministro teve veículos e R$ 403 mil bloqueados; ministro é acusado de fazer parte de um esquema que resultou na compra de uma vaga para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Mato Grosso;  venda da vaga no TCE foi alvo da Operação Ararath, da Polícia Federal, no âmbito da Operação Ararath

Senador Blairo Maggi (PSDB-MT) relata sua participação, juntamente com a presidente da República, Dilma Rousseff, na cerimônia de abertura da colheita da safra nacional 2013/2014, ocorrida na cidade de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso
Senador Blairo Maggi (PSDB-MT) relata sua participação, juntamente com a presidente da República, Dilma Rousseff, na cerimônia de abertura da colheita da safra nacional 2013/2014, ocorrida na cidade de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso (Foto: Paulo Emílio)


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247 - A Justiça do Mato Grosso determinou o bloqueio dos bens do ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) em um processo de improbidade administrativa. Decisão do juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, bloqueou R$ 4 milhões de Maggi e outros oito réus no processo. O ministro teve veículos e R$ 403 mil bloqueados.

Também figura no processo o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso José Riva (PSD), que por responder a mais de cem processos ficou conhecido como o "maior ficha suja do país".

O ministro é acusado de fazer parte de um esquema que resultou na compra de uma vaga para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Mato Grosso. Segundo a acusação, o ex-conselheiro Alencar Soares Filho teria recebido R$ 4 milhões para se aposentar antes do prazo, o que teria possibilitado a nomeação ex-deputado estadual Sérgio Ricardo de Almeida para a vaga. O juiz também determinou o afastamento de Almeida.

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A venda da vaga no TCE foi alvo da Operação Ararath, da Polícia Federal, detro de investigações para apurar o crime de lavagem de dinheiro através de empresas de renegociação de crédito do Mato Grosso. Maggi, que respondia a um inquérito criminal no âmbito da operação, teve a investigação arquivada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, após um parecer feito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em nota, Maggi, disse que irá "prestar todos os esclarecimentos à Justiça" e também que irá "recorrer da medida, por entender não ter sido justa a decisão proferida".

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