Empréstimos com atuação de Geddel tiveram juros mais baixos na Caixa

As empresas que obtiveram recursos da Caixa Econômica Federal e do FI-FGTS com empréstimos suspeitos de contar com a atuação do ex-ministro Geddel Vieira Lima conseguiram, em geral, condições mais generosas do que as operações de mercado; Polícia Federal investiga o pagamento de propina na liberação de pelo menos R$ 1,4 bilhão em financiamentos. As operações investigadas se concentraram em 2012, quando Geddel era vice-presidente de pessoas jurídicas do banco

Geddel Vieira Lima
Geddel Vieira Lima (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - As empresas que obtiveram recursos da Caixa Econômica Federal e do FI-FGTS com empréstimos suspeitos de contar com a atuação do ex-ministro Geddel Vieira Lima conseguiram, em geral, condições mais generosas do que as operações de mercado. A Polícia Federal investiga o pagamento de propina na liberação de pelo menos R$ 1,4 bilhão em financiamentos. As operações investigadas se concentraram em 2012, quando Geddel era vice-presidente de pessoas jurídicas do banco.

As informações de reportagem de Vinicius Pinheiro no Valor.

"As taxas das operações foram obtidas pelo Valor a partir de bases públicas e das conversas retiradas dos celulares de Eduardo Cunha e de Fabio Cleto, ex-vice presidente da Caixa, que deram base ao inquérito da Operação Cui Bono? ("a quem beneficia?", em latim). Procurada, a Caixa não comentou o assunto.

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É importante lembrar que, na época, tanto a Caixa como o Banco do Brasil praticavam taxas inferiores à média do mercado na maioria das operações. A determinação da ex-presidente Dilma Rousseff era usar os bancos públicos para forçar uma derrubada nos spreads do sistema financeiro. Como resultado, a participação das instituições públicas no crédito subiu de 41,9% em 2010 para 53,4% do total em 2014.

Embora fosse essa a diretriz da Caixa na época, os diálogos incluídos no inquérito da PF mostram Geddel e Cunha trocando informações sobre as taxas que seriam concedidas em empréstimos. Em outros trechos, os dois discutem como fazer para melhorar a avaliação de risco da empresa e, desta forma, melhorar as taxas."

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