Crise prisional diz respeito ao Executivo, afirmam magistrados

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, disse nesta terça-feira 17 que a crise do sistema penitenciário nacional "não diz respeito ao Judiciário. Esta crise diz respeito ao Poder Executivo, à questão dos estados, à gestão dos presídios. E gestão dos presídios não é assunto nosso"; "Nosso assunto é processo de execução e melhorar o funcionamento das varas de execução", completou o representante da principal entidade representativa da magistratura brasileira

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, disse nesta terça-feira 17 que a crise do sistema penitenciário nacional "não diz respeito ao Judiciário. Esta crise diz respeito ao Poder Executivo, à questão dos estados, à gestão dos presídios. E gestão dos presídios não é assunto nosso"; "Nosso assunto é processo de execução e melhorar o funcionamento das varas de execução", completou o representante da principal entidade representativa da magistratura brasileira
O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, disse nesta terça-feira 17 que a crise do sistema penitenciário nacional "não diz respeito ao Judiciário. Esta crise diz respeito ao Poder Executivo, à questão dos estados, à gestão dos presídios. E gestão dos presídios não é assunto nosso"; "Nosso assunto é processo de execução e melhorar o funcionamento das varas de execução", completou o representante da principal entidade representativa da magistratura brasileira (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Jayme de Oliveira, disse nesta terça-feira 17 que a crise do sistema penitenciário nacional "não diz respeito ao Judiciário. Esta crise diz respeito ao Poder Executivo, à questão dos estados, à gestão dos presídios. E gestão dos presídios não é assunto nosso."

As declarações do presidente da AMB - com 14 mil associados é a principal entidade representativa da magistratura brasileira - foram dadas após uma audiência com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, com quem ele disse não ter debatido a situação do sistema carcerário, mas somente projetos da associação.

continua após o anúncio

Em seguida, Jayme de Oliveira seguiu para um encontro com juízes titulares de varas de execução penal de todo o Brasil, em um hotel de Brasília. Segundo ele, na reunião serão discutidos "assuntos relacionados ao Judiciário, que não tem necessariamente a ver com essa crise [do sistema penitenciário]".

"Nosso assunto é processo de execução e melhorar o funcionamento das varas de execução", acrescentou Jayme de Oliveira, que foi eleito no início de novembro para presidir a AMB. Segundo dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), 40% dos mais 622 mil detentos que se encontram nas prisões brasileiras não foram condenados em um julgamento.

continua após o anúncio

Desde o início de janeiro, quando começaram sucessivos motins em presídios brasileiros, Cármen Lúcia tem participado de reuniões para discutir medidas com o objetivo de reduzir tensão nos presídios. Assim que assumiu a presidência do STF, em setembro, ela destacou o sistema penitenciário como um assunto prioritário de sua gestão.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247