DCM: Janot foi festejado em Davos por presidente alvo de várias acusações

"Janot estava lá representado um governo afundado em escândalos, com presidente citado mais de 40 vezes em delação e seis ministros a menos em oito meses. Mas a maior contradição, e especialmente emblemática do passeio, foi a cena do encontro caloroso com um personagem sul-americano controvertido", destaca o jornalista Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, ao falar sobre o presidente paraguaio Horácio Cartes, acusado de tráfico de drogas, evasão de divisas e de suspeita de vínculos com o narcotráfico, entre outras polêmicas

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janot (Foto: Ana Pupulin)


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247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi festejado em Davos, no Fórum Econômico Mundial, por um presidente que é acusado de tráfico de drogas, evasão de divisas, entre outras coisas, destaca o jornalista Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, ao citar reportagem de Clóvis Rossi, da Folha, em que o enviado à Suíça escreveu que o Fórum "abraçou" a Lava Jato.

"Janot estava lá representado um governo afundado em escândalos, com presidente citado mais de 40 vezes em delação e seis ministros a menos em oito meses. Mas a maior contradição, e especialmente emblemática do passeio, foi a cena do encontro caloroso com um personagem sul-americano controvertido", diz Kiko Nogueira, em referência ao presidente paraguaio Horácio Cartes.

"Um dos homens mais ricos do Paraguai, filiado ao conservador Partido Colorado, Cartes é presidente de um conglomerado que produz bebidas, cigarros, charutos, roupas e carnes, além de gerenciar centros médicos. Em 2000, a polícia encontrou um avião com registro brasileiro em sua fazenda, levando um carregamento de cocaína e maconha. A presidente de seu partido, Lilian Samaniego, sugeriu que ele tinha vínculos com o narcotráfico. É suspeito também de lavagem de dinheiro através de operações em seu banco, conforme vazamentos do Wikileaks", enumera ainda o diretor do DCM.

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"Levar um abraço apertado e um sorriso dobrado de Cartes não parece a coisa mais recomendável. Nem em Asunción", ironiza.

Leia aqui a íntegra.

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