Contra transferências, presos de Alcaçuz entram em nova batalha

Situação voltou a ficar tensa na Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal; novo confronto entre detentos de facções rivais foi iniciado por volta das 11h no horário de Brasília; presos que estavam dentro do pavilhão 5, que seriam ligados ao PCC, saíram para o pátio para entrar em confronto com membros de outras facções; pedras, barras de ferro e vigas de madeira são arremeçadas de um lado a outro. Há informação de feridos; Polícia Militar está na área externa da unidade

Situação voltou a ficar tensa na Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal; novo confronto entre detentos de facções rivais foi iniciado por volta das 11h no horário de Brasília; presos que estavam dentro do pavilhão 5, que seriam ligados ao PCC, saíram para o pátio para entrar em confronto com membros de outras facções; pedras, barras de ferro e vigas de madeira são arremeçadas de um lado a outro. Há informação de feridos; Polícia Militar está na área externa da unidade
Situação voltou a ficar tensa na Penitenciária de Alcaçuz, na Grande Natal; novo confronto entre detentos de facções rivais foi iniciado por volta das 11h no horário de Brasília; presos que estavam dentro do pavilhão 5, que seriam ligados ao PCC, saíram para o pátio para entrar em confronto com membros de outras facções; pedras, barras de ferro e vigas de madeira são arremeçadas de um lado a outro. Há informação de feridos; Polícia Militar está na área externa da unidade (Foto: Aquiles Lins)


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Reuters - Presos de facções rivais iniciaram um novo confronto na área externa do presídio de Alcaçuz, na grande Natal, nesta quinta-feira, e a polícia disparou bombas de efeito moral para tentar conter a situação, mas sem conseguir evitar que os detentos trocassem agressões com armas improvisadas com paus e pedras.

Imagens ao vivo transmitidas pela TV mostraram centenas de presos de duas facções criminosas rivais, divididos em dois grupos através de barricadas, jogando objetos uns contra os outros, em meio a uma intensa correria, enquanto policiais disparavam bombas de fumaça do alto, inclusive com uso de um helicóptero.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, houve um "princípio de tentativa de conflito, que estava sendo debelada pela polícia e pelos agentes de segurança".

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O presídio de Alcaçuz foi alvo de um massacre no fim de semana em que 26 pessoas morreram, e desde então os presos das facções rivais vivem sob clima de tensão no interior do presídio. Na quarta-feira, o batalhão de choque da polícia do Rio Grande do Norte entrou no local para transferir alguns detentos. 

Antes da entrada da tropa de choque, havia detentos em cima de telhados de pavilhões, uma imagem que se tornou corriqueira desde o fim de semana, uma vez que as autoridades não tinham controle da situação em Alcaçuz.

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Também houve violência fora do presídio, com ataques a diversos ônibus nas ruas de Natal. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, foram registrados 27 incêndios a veículos, entre ataques consumados e princípios de fogo que foram controlados.

OUTRA REBELIÃO NO RN

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Também no Rio Grande do Norte, detentos de um outro presídio na cidade de Caicó se rebelaram na noite de quarta-feira, deixando ao menos um preso morto e cinco feridos em consequência da briga entre facções criminosas rivais.

Presos queimaram colchões e destelharam parte de um pavilhão antes de serem contidos por agentes da Penitenciária Estadual de Seridó, conhecida como Pereirão, na cidade localizada a cerca de 280 quilômetros da capital Natal, segundo a assessoria de comunicação da secretaria.

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As mortes no Rio Grande do Norte são mais um episódio da crise do sistema prisional brasileiro, iniciada no primeiro dia de 2017 quando 56 pessoas foram mortas em um presídio de Manaus também em um confronto entre integrantes de diferentes facções criminosas.

Em resposta à crise, que o governo reconheceu ter ganhado "contornos nacionais", o presidente Michel Temer colocou as Forças Armadas à disposição dos Estados para atuarem em inspeções dentro das cadeias para a apreensão de materiais proibidos, como armas, telefones celulares e drogas.

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