Janot pede urgência ao STF sobre comando da Lava Jato

Com o pedido do procurador-geral da República, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, pode agora definir até o fim do recesso, que termina dia 31, o nome do novo relator; na noite de ontem, ela autorizou que juízes da equipe de Teori Zavascki, enterrado no último sábado, tomassem novos depoimentos dos delatores; movimentos de Janot e Cármen Lúcia indicam que a fase da Lava Jato contra políticos, numa lista que inclui Michel Temer e vários ministros, não deve perder intensidade

Com o pedido do procurador-geral da República, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, pode agora definir até o fim do recesso, que termina dia 31, o nome do novo relator; na noite de ontem, ela autorizou que juízes da equipe de Teori Zavascki, enterrado no último sábado, tomassem novos depoimentos dos delatores; movimentos de Janot e Cármen Lúcia indicam que a fase da Lava Jato contra políticos, numa lista que inclui Michel Temer e vários ministros, não deve perder intensidade
Com o pedido do procurador-geral da República, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, pode agora definir até o fim do recesso, que termina dia 31, o nome do novo relator; na noite de ontem, ela autorizou que juízes da equipe de Teori Zavascki, enterrado no último sábado, tomassem novos depoimentos dos delatores; movimentos de Janot e Cármen Lúcia indicam que a fase da Lava Jato contra políticos, numa lista que inclui Michel Temer e vários ministros, não deve perder intensidade (Foto: Gisele Federicce)


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André Richter - Repórter da Agência Brasil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta terça-feira (24) ao Supremo Tribunal Federal (STF) urgência na decisão sobre a escolha do relator das ações da Operação Lava Jato. Com a morte do ministro Teori Zavascki, a Corte busca internamente uma solução para o impasse. Não há data para que uma decisão seja tomada. O STF está em recesso e os trabalhos devem ser retomados na semana que vem.

Ontem (23), a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, começou a fazer consultas informais em busca de uma solução consensual. Além de procurar alguns ministrosinformalmente, Cármen foi ao gabinete de Teori conversar com servidores e os juízes auxiliares do ministro sobre o andamento do processo de homologação das delações de executivos da empreiteira Odebrecht. Segundo os auxiliares, a análise dos depoimentos está avançada. Teori estava prestes a homologar os depoimentos. A decisão estava prevista para fevereiro.

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Mais cedo, Cármen autorizou os juízes auxiliares de Zavascki a retomarem a partir de hoje os procedimentos formais para que as delações de executivos da empreiteira Odebrecht sejam homologadas.

Com a morte do ministro, o trabalho dos juízes auxiliares e dos funcionários com os documentos da Odebrecht foi suspenso, já que eles executavam as tarefas com autorização delegada por Teori. Após o trágico acidente, a delegação para executar os trabalhos cessou, o que impede a continuidade da análise.

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