Sem polícia, Espírito Santo registra 52 mortes em três dias

Segundo dados do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis do Estado) do Espírito Santo, ao menos 52 homicídios foram registrados desde sábado 4, quando um movimento de mulheres de policiais passou a impedir que eles saíssem às ruas; homens das Forças Armadas e da Força Nacional começarão a patrulhar as ruas da região metropolitana de Vitória nesta segunda, em uma operação para reforçar a segurança, anunciou o governo federal

Segundo dados do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis do Estado) do Espírito Santo, ao menos 52 homicídios foram registrados desde sábado 4, quando um movimento de mulheres de policiais passou a impedir que eles saíssem às ruas; homens das Forças Armadas e da Força Nacional começarão a patrulhar as ruas da região metropolitana de Vitória nesta segunda, em uma operação para reforçar a segurança, anunciou o governo federal
Segundo dados do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis do Estado) do Espírito Santo, ao menos 52 homicídios foram registrados desde sábado 4, quando um movimento de mulheres de policiais passou a impedir que eles saíssem às ruas; homens das Forças Armadas e da Força Nacional começarão a patrulhar as ruas da região metropolitana de Vitória nesta segunda, em uma operação para reforçar a segurança, anunciou o governo federal (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Segundo dados do Sindipol (Sindicato dos Policiais Civis do Estado) do Espírito Santo, ao menos 52 homicídios foram registrados desde sábado (4) em todo o Estado, quando um movimento de mulheres de policiais passou a impedir que eles saíssem às ruas.

Apenas nesta segunda-feira (6), 28 pessoas morreram, e mais 16 neste domingo. No DML (Departamento Médico Legal), na capital, Vitória, corpos estão espalhados por corredores da instituição.

Homens das Forças Armadas e da Força Nacional começarão a patrulhar as ruas da região metropolitana de Vitória nesta segunda, em uma operação para reforçar a segurança, anunciou o governo federal.

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Leia mais na Reuters:

Forças Armadas vão para as ruas no ES reforçar segurança durante greve da polícia

(Reuters) - Homens das Forças Armadas e da Força Nacional começarão a patrulhar as ruas da região metropolitiana de Vitória, capital do Espírito Santo, nesta segunda-feira, em uma operação para reforçar a segurança diante de uma "grave situação" provocada pela greve da Polícia Militar, anunciou o governo federal.

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Tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica atuarão sob a chamada Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em atendimento a pedido do governador em exercício, César Roberto Colnaghi, à Presidência da República, que autorizou a atuação dos militares.

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, conversou por telefone com autoridades do Estado e viajará também nesta segunda para Vitória, informou o Ministério da Defesa em comunicado.

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Além das Forças Armadas, o Espírito Santo também receberá 200 homens da Força Nacional para o reforço do policiamento em Vitória, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A greve dos policiais militares do Espírito Santo resultou em uma série de crimes na região metropolitana de Vitória no fim de semana, de acordo com a Polícia Civil do Estado. Vídeos divulgados nas redes sociais flagraram assaltos nas ruas da cidade, provocando pânico entre moradores.

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O governo do Estado informou em nota que trocou o comando da PM "para restabelecer a ordem e disciplina", e disse que irá continuar conversando com os policiais para garantir o policiamento nas ruas.

A administração estadual também disse ter obtido uma decisão favorável do Tribunal de Justiça contra a paralisação da PM, na qual foi determinada multa diária de 100 mil reais caso os policiais não cumpram a determinação de retornar às atividades.

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A crise na segurança no Espírito Santo ocorre semanas após uma série de rebeliões em presídios do país em consequência de conflitos entre facções criminosas, que deixaram ao menos 130 mortos e levaram o governo federal a autorizar o envio das Forças Armadas a penitenciárias para a realiação de varreduras.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

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