Moro se nega a opinar sobre Moraes: boa sorte, mas não tenho opinião

Questionado sobre a indicação de Alexandre de Moraes para a vaga de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, disse que não poderia dar opiniões sobre seu nome: "boa sorte para ele, mas não tenho opinião para dar" disse, arrancando risos da plateia da Columbia University, em Nova York, onde deu uma palestra nesta segunda

O juiz federal Sergio Moro participa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado de audiência pública sobre projeto que altera o Código de Processo Penal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O juiz federal Sergio Moro participa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado de audiência pública sobre projeto que altera o Código de Processo Penal (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Questionado sobre a indicação de Alexandre de Moraes para a vaga de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, disse que não poderia dar opiniões sobre seu nome: "boa sorte para ele, mas não tenho opinião para dar" disse, arrancando risos da plateia da Columbia University, em Nova York, onde deu uma palestra nesta segunda.

As informações são de reportagem de Henrique Gomes Batista em O Globo.

"Questionado também sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de deixar com o ministro Edson Fachin os processos da Lava- Jato que estavam com Teori, Moro afirmou que não tem condições de avaliar um ministro do Supremo, mas indicou, indiretamente, que ficou feliz com a escolha:

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— Fachin é um grande jurista, está no Supremo desde 2015, em acho, e ele tomou importantes decisões. Ele é um julgador independente, mas eu não tenho autoridade para avaliar um ministro do Supremo — disse.

Ao menos três manifestantes foram expulsos da biblioteca da Columbia University, onde a palestra aconteceu. Os manifestantes se levantaram das cadeiras e, com cartazes e aos gritos contra o juiz, acusaram-o de ser parcial em suas decisões. Muitos gritavam que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe no Brasil. Por causa do protesto, o início da palestra atrasou cerca de 10 minutos.

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Após o protesto, o magistrado aproveitou sua palestra para reafirmar que suas decisões são imparciais. Ele afirmou que julga com base no que os investigadores e promotores apresentam, baseado em evidências e seguindo a lei e que 'ninguém é preso com base em suas opiniões'." 

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