Delator nº1 da Lava Jato, Paulo Roberto Costa mentiu e perderá benefícios

O Ministério Público Federal pediu ao juiz Sergio Moro, da Lava Jato, a suspensão de benefícios do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, primeiro delator no caso de corrupção da Petrobras, além de sua condenação à prisão; a força-tarefa argumenta que Costa mentiu em sua delação, o que quebra o acordo firmado entre ele e os investigadores; o caso trata da suposta ocultação de provas por Costa e alguns de seus familiares, como sua filha Arianna; segundo o procurador Deltan Dallagnol, o confronto dos depoimentos de Costa e Arianna revela contradições e omissões por parte dos acusados, em "evidente descumprimento aos deveres assumidos em razão da celebração de acordo"; punição aos delatores representa guinada na Lava Jato  

paulo roberto costa
paulo roberto costa (Foto: Gisele Federicce)


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247 - O delator número 1 da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, pode perder seus direitos no acordo de delação premiada que firmou com o Ministério Público Federal por ter mentido, informa reportagem do Globo.

A força-tarefa da Lava Jato no MPF pediu ao juiz Sergio Moro a suspensão de benefícios de Costa, além de sua condenação à prisão. Nesse caso, ele responderia com base na lei de organizações criminosas, cuja pena pode ser de três anos a oito anos de prisão.

O caso trata da suposta ocultação de provas por Costa e alguns de seus familiares, como sua filha Arianna. Em março de 2014, parentes de Costa teriam retirado documentos de sua empresa, a Costa Global, horas antes de os investigadores realizarem buscas no local.

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Segundo o procurador Deltan Dallagnol, o confronto dos depoimentos de Costa e Arianna revela contradições e omissões por parte dos acusados, em "evidente descumprimento aos deveres assumidos em razão da celebração de acordo".

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