Chefe das Forças Armadas vê Brasil à deriva

General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, o comandante do Exército, comenta a crise de segurança que assola o País desde as primeiras horas deste ano e afirma: "Não queremos que o uso das Forças Armadas interfira na vida do país"; "Esgarçamo-nos tanto, nivelamos tanto por baixo os parâmetros do ponto de vista ético e moral, que somos um país sem um mínimo de disciplina social", declara; "Somos um país que está à deriva, que não sabe o que pretende ser, o que quer ser e o que deve ser", completa o comandante

General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, o comandante do Exército, comenta a crise de segurança que assola o País desde as primeiras horas deste ano e afirma: "Não queremos que o uso das Forças Armadas interfira na vida do país"; "Esgarçamo-nos tanto, nivelamos tanto por baixo os parâmetros do ponto de vista ético e moral, que somos um país sem um mínimo de disciplina social", declara; "Somos um país que está à deriva, que não sabe o que pretende ser, o que quer ser e o que deve ser", completa o comandante
General Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, o comandante do Exército, comenta a crise de segurança que assola o País desde as primeiras horas deste ano e afirma: "Não queremos que o uso das Forças Armadas interfira na vida do país"; "Esgarçamo-nos tanto, nivelamos tanto por baixo os parâmetros do ponto de vista ético e moral, que somos um país sem um mínimo de disciplina social", declara; "Somos um país que está à deriva, que não sabe o que pretende ser, o que quer ser e o que deve ser", completa o comandante (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, comandante do Exército, vê um Brasil à deriva, diante do caos que se instalou desde as primeiras horas de 2017 com a crise de segurança no País. Homens das Forças Armadas tiveram de reforçar o policiamento em diversos estados nas últimas semanas, seja por motim em prisões ou por greve da Polícia Militar, como Amazonas, Rondônia, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

"Não queremos que o uso das Forças Armadas interfira na vida do país. Mas sofremos desgaste e risco enormes com isso. Se formos atacados e reagirmos, isso sempre será um crime doloso e seremos julgados pelo tribunal do júri", comenta o comandante, em entrevista a Monica Gugliano, do Valor Econômico, publicada nesta sexta-feira 17. Sobre protestos que pedem o retorno das Forças Armadas no comando do País, ele diz que a diferença hoje com 1964 é que "o país tem instituições funcionando". "Jamais seremos causadores de alguma instabilidade", assegura.

Ao comentar a crise política, o general diz que somos hoje "um país que está à deriva". "Esse processo que o Brasil vem enfrentando está atingindo nossa essência e nossa identidade. Tem outro componente, que vem de processo histórico recente, das décadas de 70, 80. Até então, o país tinha identidade forte, sentido de projeto, ideologia de desenvolvimento. Perdeu isso. Hoje somos um país que está à deriva, que não sabe o que pretende ser, o que quer ser e o que deve ser. Por isso, o interesse público, a sociedade está tão dividida e tem Estado subordinado a interesses setoriais".

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