Henrique Alves tinha R$ 2,5 milhões na Suíça, mas diz não saber como o dinheiro foi parar lá

Um dos primeiros políticos a trair a presidente eleita Dilma Rousseff e aderir ao golpe parlamentar de 2016, Henrique Eduardo Alves confessou ter uma conta na Suíça, onde havia depósitos de US$ 833 mil, o equivalente a R$ 2,5 milhões; no entanto, ele disse não saber quem depositou os recursos em sua conta; ex-presidente da Câmara, ele é um dos mais antigos aliados de Michel Temer e foi seu ministro do Turismo; para a PGR, trata-se de propina paga pela Carioca Engenharia

Henrique Alves tinha R$ 2,5 milhões na Suíça, mas diz não saber como o dinheiro foi parar lá
Henrique Alves tinha R$ 2,5 milhões na Suíça, mas diz não saber como o dinheiro foi parar lá (Foto: Divulgação)


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247 – Um dos primeiros políticos a trair a presidente eleita Dilma Rousseff e aderir ao golpe parlamentar de 2016, Henrique Eduardo Alves confessou ter uma conta na Suíça, onde havia depósitos de US$ 833 mil

No entanto, ele disse não saber quem depositou os recursos em sua conta.

Ex-presidente da Câmara, ele é um dos mais antigos aliados de Michel Temer e foi seu ministro do Turismo.

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A revelação é do repórter André de Souza:

O ex-ministro e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) reconheceu, em defesa apresentada à Justiça Federal de Brasília, que usou um escritório de advocacia uruguaio para abrir uma conta na Suíça em 2008. Admitiu também que é formalmente o beneficiário da conta. Mas, argumentou que, por motivos burocráticos, não conseguiu movimentá-la e preferiu deixá-la inativa. Assim, alegou que os US$ 832.975,98 depositados na conta — e que segundo a Procuradoria Geral da República (PGR) era dinheiro de propina — foram movimentados por terceiros, sem seu conhecimento.

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Os valores — que equivalem a R$ 2.573.895 no câmbio de hoje — foram depositados em três datas diferentes: 5 de outubro, 18 de novembro e 8 de dezembro de 2011. Segundo a PGR, trata-se de propina paga pela empreiteira Carioca Engenharia com o objetivo de liberar recursos do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal. O dinheiro serviria para o financiamento de obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

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