Tucanos registraram só 25% de valor delatado pela Odebrecht

O ex-diretor da Odebrecht Benedicto Junior, o "número 2 da empreiteira", afirmou que houve pagamento de R$ 6 milhões em 2014, via caixa 2, para as campanhas de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo de Minas, Antonio Anastasia (PSDB) ao Senado (ele foi o relator do golpe) e Dimas Fabiano (PP) a deputado federal; mas o valor declarado pelos candidatos e pelo PSDB-MG ao TSE como doações recebidas das empresas do grupo foi de apenas 25% deste montante, o que representa uma cifra de R$ 1,5 milhão; escárnio  

O ex-diretor da Odebrecht Benedicto Junior, o "número 2 da empreiteira", afirmou que houve pagamento de R$ 6 milhões em 2014, via caixa 2, para as campanhas de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo de Minas, Antonio Anastasia (PSDB) ao Senado (ele foi o relator do golpe) e Dimas Fabiano (PP) a deputado federal; mas o valor declarado pelos candidatos e pelo PSDB-MG ao TSE como doações recebidas das empresas do grupo foi de apenas 25% deste montante, o que representa uma cifra de R$ 1,5 milhão; escárnio
 
O ex-diretor da Odebrecht Benedicto Junior, o "número 2 da empreiteira", afirmou que houve pagamento de R$ 6 milhões em 2014, via caixa 2, para as campanhas de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo de Minas, Antonio Anastasia (PSDB) ao Senado (ele foi o relator do golpe) e Dimas Fabiano (PP) a deputado federal; mas o valor declarado pelos candidatos e pelo PSDB-MG ao TSE como doações recebidas das empresas do grupo foi de apenas 25% deste montante, o que representa uma cifra de R$ 1,5 milhão; escárnio   (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - O ex-diretor da Odebrecht Benedicto Junior, o "número 2 da empreiteira", afirmou que houve pagamento de R$ 6 milhões em 2014, via caixa 2, para as campanhas de Pimenta da Veiga (PSDB) ao governo de Minas, Antonio Anastasia (PSDB) ao Senado (ele foi o relator do impeachment de Dilma Rousseff) e Dimas Fabiano (PP) a deputado federal. Mas o valor declarado pelos candidatos e pelo PSDB mineiro ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como doações recebidas das empresas do grupo foi de apenas 25% deste montante, o que representa uma cifra de R$ 1,5 milhão.

A campanha de Pimenta disse ter recebido R$ 200 mil diretamente da Construtora Norberto Odebrecht, e R$ 780 mil repassados pelo diretório estadual tucano. A campanha de Anastasia registrou R$ 50 mil em doação direta da construtora, e R$ 112 mil vindos da campanha de Pimenta. No caso de Dimas, não houve registro do recebimento de qualquer doação. Os dados foram publicados no Globo.

Fonte da maior parte de recursos recebidos, o diretório do PSDB de Minas Gerais afirmou ter recebido R$ 730 mil de forma direta e outros R$ 560 mil de forma indireta, por meio do diretório nacional tucano.

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Em sua delação, Benedicto Júnior também comentou sobre outros R$ 3 milhões de caixa 2 para o pagamento de um marqueteiro da campanha do senador Aécio à Presidência da República. No TSE, há doações registradas de R$ 4 milhões ao candidato e R$ 12,6 milhões ao diretório nacional do PSDB.

Em nota, o PSDB-MG, afirmou que “todas as doações recebidas nas campanhas do partido em 2014 foram devidamente registradas na Justiça Eleitoral, conforme determina a Lei”. Diz ainda que “as prestações de contas do Partido e dos candidatos Pimenta da Veiga e Antonio Anastasia foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)”.

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A assessoria de imprensa de Anastasia (PSDB) disse que ele “nunca tratou” de qualquer assunto ilícito. “O senador Antonio Anastasia nunca tratou, no curso de toda sua trajetória pessoal ou política, com qualquer pessoa ou empresa sobre qualquer assunto ilícito”, acrescentou.

Ao rebater as acusações feitas com base nos depoimentos dos executivos Marcelo Odebrecht e Benedicto Júnior, Aécio disse que todos os recursos doados à sua campanha em 2014 foram recebidos de forma legal e que as declarações de Marcelo Odebrecht comprovariam isso. 

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Em vídeo divulgado na internet, o tucano retrucou informações sobre o depoimento de Benedicto Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura. "Em respeito à verdade, mas também em respeito a você (ao eleitor). Quero me ater a dois fatos ocorridos nas últimas dias que são elucidativos e que podem ser até pedagógicos para o futuro. O primeiro deles diz respeito ao depoimento do senhor Marcelo Odebrecht junto ao TSE, onde ele afirma de forma categórica que os recursos transferidos ao PSDB na campanha de 2014, quando eu era o candidato à Presidência da República, foram feitos oficialmente, via caixa 1, e que uma solicitação que chegou a ser feita num determinado momento da campanha não pôde ser atendida. Essa é a afirmação literal do senhor Marcelo Odebrecht, o que, por si só, é motivo de reconhecimento da nossa campanha", afirmou.

Depois, Aécio comentou sobre o depoimento de Benedicto Júnior. "No outro dia, em outro depoimento, um outro executivo chamado Benedicto Júnior afirma que, em determinado momento, recebeu da minha parte, como dirigente partidário e candidato, a solicitação para apoio a três ou quatro candidatos que disputavam aquela eleição. Eu, como dirigente partidário, tinha o dever de tentar ajudar centenas, dezenas de candidatos. E sempre da forma correta, da forma legal, da forma lícita. E, em nenhum momento, ao contrário do que tentaram disseminar ao longo do dia de hoje, em nenhum momento o senhor Benedicto afirma que eu solicitei recursos por caixa 2 ou por qualquer outro meio", continuou. "Portanto, o respeito à verdade é a essência da democracia".

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