Cardozo: financiamento público evitaria desigualdades e confusões

Ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse em depoimento ao juiz Sérgio Moro que o sistema de doações eleitorais do Brasil é "anacrônico, atrasado e ultrapassado", além do fato da legislação resultar em "grandes confusões"; segundo ele, o financiamento público evitaria "desigualdades" e "confusões" geradas pelo caixa 2

Ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse em depoimento ao juiz Sérgio Moro que o sistema de doações eleitorais do Brasil é "anacrônico, atrasado e ultrapassado", além do fato da legislação resultar em "grandes confusões"; segundo ele, o financiamento público evitaria "desigualdades" e "confusões" geradas pelo caixa 2
Ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse em depoimento ao juiz Sérgio Moro que o sistema de doações eleitorais do Brasil é "anacrônico, atrasado e ultrapassado", além do fato da legislação resultar em "grandes confusões"; segundo ele, o financiamento público evitaria "desigualdades" e "confusões" geradas pelo caixa 2 (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo disse em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro que o sistema de doações eleitorais do Brasil é "anacrônico, atrasado e ultrapassado", além do fato de a legislação resultar em "grandes confusões". As afirmações foram feitas nesta segunda-feira (13), quando Cardozo depôs como testemunha de defesa do também ex-ministro Antonio Palocci no âmbito da Operação Lava Jato.

Cardozo disse que existe uma "cultura histórica de caixa 2 no Brasil", mas ressaltou que nem sempre esta prática deve ser associada à corrupção. "Se este dinheiro que ele me doa é fruto de uma situação lesiva ao erário, eu, enquanto candidato, não sei", avaliou ao ser questionado sobre o uso de caixa 2 como meio de financiamento de campanhas eleitorais.

Segundo ele, é preciso ter a certeza absoluta de que o receptor das doações feitas irregularmente possua algum tipo de envolvimento ou tenha conhecimento sobre a origem ilícita das doações. "Caso contrário, ele terá de ser responsabilizado por caixa dois, que, infelizmente, a meu ver, é uma prática perversa", destacou. Segundo ele, o financiamento público evitaria "desigualdades" e "confusões" geradas pelo caixa 2.

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