Temer decide sancionar terceirização irrestrita

Projeto aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada será sancionado por Michel Temer, sem salvaguardas para os trabalhadores; a ideia inicial do Planalto era aguardar o projeto que será votado pelo Senado - mais moderno e mais brando -, mas depois de um encontro com empresários e banqueiros na última quinta-feira, Temer foi convencido a aprovar o primeiro texto, que, na prática, acaba com a CLT e com todos os direitos trabalhistas ao regularizar a terceirização geral e irrestrita, para atividades-meio e atividades-fim, no setor público e privado

Projeto aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada será sancionado por Michel Temer, sem salvaguardas para os trabalhadores; a ideia inicial do Planalto era aguardar o projeto que será votado pelo Senado - mais moderno e mais brando -, mas depois de um encontro com empresários e banqueiros na última quinta-feira, Temer foi convencido a aprovar o primeiro texto, que, na prática, acaba com a CLT e com todos os direitos trabalhistas ao regularizar a terceirização geral e irrestrita, para atividades-meio e atividades-fim, no setor público e privado
Projeto aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada será sancionado por Michel Temer, sem salvaguardas para os trabalhadores; a ideia inicial do Planalto era aguardar o projeto que será votado pelo Senado - mais moderno e mais brando -, mas depois de um encontro com empresários e banqueiros na última quinta-feira, Temer foi convencido a aprovar o primeiro texto, que, na prática, acaba com a CLT e com todos os direitos trabalhistas ao regularizar a terceirização geral e irrestrita, para atividades-meio e atividades-fim, no setor público e privado (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Michel Temer decidiu que irá sancionar o projeto da terceirização aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada, que na prática acaba com a CLT e com todos os direitos trabalhistas.

O texto libera a terceirização geral e irrestrita no País, para atividades-meio e atividades-fim, no setor público e privado, precarizando os direitos trabalhistas. O objetivo, de acordo com empresários e outros defensores da ideia, é criar mais empregos, mas a oposição atesta que isso não deve acontecer, uma vez que esse não foi o resultado em países que adotaram as mesmas regras.

A ideia inicial do Planalto era aguardar o projeto que será votado pelo Senado - mais moderno e mais brando do que o da Câmara -, mas depois de um encontro com empresários e banqueiros na última quinta-feira, Temer foi convencido a aprovar o primeiro texto, mais duro para os trabalhadores.

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O governo fala agora em incluir as salvaguardas defendidas pelas centrais sindicais no projeto da reforma trabalhista, que está em tramitação na Câmara. Nesse caso, o texto do Senado será engavetado, como defendem os empresários. "As centrais sindicais tem muita penetração nas redes sociais e portanto, há risco de que o projeto da terceirização seja desfigurado no Senado", disse um interlocutor do Planalto, segundo reportagem do Globo.

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