Com Gilmar, Maia e Eunício, Temer esboça o golpe parlamentarista

Encontros nas últimas semanas entre Michel Temer, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), começaram a esboçar de um projeto que muda o sistema brasileiro de governo para o semipresidencialismo; texto preliminar está em discussão; ainda não se sabe sequer qual parlamentar irá assumir a autoria da proposta

(Brasília, DF - 15/03/2017) Ministro Gilmar Mendes, Presidente do TSE, Eunício Oliveira, Presidente do Senado Federal, e Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados Foto: Marcos Corrêa/PR
(Brasília, DF - 15/03/2017) Ministro Gilmar Mendes, Presidente do TSE, Eunício Oliveira, Presidente do Senado Federal, e Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados Foto: Marcos Corrêa/PR (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Começou a tomar forma, em encontros nas últimas semanas entre Michel Temer, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o esboço de um projeto que muda o sistema brasileiro de governo para o semipresidencialismo.

O texto preliminar está em discussão. Ainda não se sabe sequer qual parlamentar irá assumir a autoria da proposta. O que já está definido é que será um sistema híbrido — nos moldes dos sistemas francês e português — que dá mais poder ao Congresso e cria a figura do primeiro-ministro, nomeado e exonerado pelo presidente.

Os políticos que vêm construindo o texto, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), fazem questão de repetir que as mudanças não afetariam as eleições de 2018 e que a alteração, caso aprovada pelos deputados e senadores, seria apenas para o pleito seguinte. O texto preliminar, no entanto, diz que o novo regime será aplicado a partir do primeiro dia do mandato presidencial subsequente à aprovação.

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Um dos argumentos amplamente utilizados pelos defensores da ideia é que há uma clara falha no modelo presidencialista adotado no Brasil, já que, argumentam, desde a redemocratização, metade dos quatro presidentes eleitos acabaram sofrendo impeachment — Fernando Collor e Dilma Rousseff.

As informações são de reportagem de Leticia Fernandes e Paulo Celso Pereira em O Globo.

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