Joesley diz que pagou R$ 25,2 milhões de propina a Kassab

Os sócios da JBS, Joesley e Wesley Batista, acusaram o ministro de Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), de receber pagamentos mensais da empresa no valor de R$ 350 mil por meio de uma empresa de consultoria da qual é sócio, durante seis anos; os valores teriam somado R$ 25,2 milhões, transferidos à empresa Yape Assessoria e Consultoria entre 2010 e 2016

Os sócios da JBS, Joesley e Wesley Batista, acusaram o ministro de Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), de receber pagamentos mensais da empresa no valor de R$ 350 mil por meio de uma empresa de consultoria da qual é sócio, durante seis anos; os valores teriam somado R$ 25,2 milhões, transferidos à empresa Yape Assessoria e Consultoria entre 2010 e 2016
Os sócios da JBS, Joesley e Wesley Batista, acusaram o ministro de Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), de receber pagamentos mensais da empresa no valor de R$ 350 mil por meio de uma empresa de consultoria da qual é sócio, durante seis anos; os valores teriam somado R$ 25,2 milhões, transferidos à empresa Yape Assessoria e Consultoria entre 2010 e 2016 (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - Os sócios da JBS, Joesley e Wesley Batista, acusaram em delação premiada o ministro de Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), de receber pagamentos mensais da empresa no valor de R$ 350 mil por meio de uma empresa de consultoria da qual é sócio, durante seis anos. Os valores teriam somado R$ 25,2 milhões, transferidos à empresa Yape Assessoria e Consultoria entre 2010 e 2016, período em que o pessedista foi prefeito de São Paulo, fundou o PSD, chegou ao Ministério das Cidades no governo Dilma Rousseff e foi alçado à pasta das Comunicações na gestão de Michel Temer. Relatos são do Valor.

Wesley, por exemplo, disse ter sido procurado por Kassab  em 2011, na sede da JBS, em São Paulo. De acordo com o delator, o ministro solicitou "expressamente" a continuidade de pagamentos referentes a contratos firmados anteriormente com o grupo Bertin. Em 2009 a JBS comprou o frigorífico Bertin.

O empresário afirmou que um diretor da JBS perguntou a Natalino Bertin sobre os contratos. Natalino teria dito que eles foram negociados anteriormente com Kassab. De acordo com Wesley, além do contrato com a Yape Consultoria, "sem a efetiva prestação de serviços", também haveria um contrato com outra empresa do ministro, este sim com serviços efetivamente prestados, celebrado com a Yape Transportes. Wesley apontou até a existência de caminhões para levar contêineres da JBS aos portos de Santos e Itajaí, pelo valor de R$ 300 mil a R$ 400 mil mensais.

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Em nota, a assessoria do ministro afirmou que "os valores movimentados pelas empresas são compatíveis com os contratos e com os serviços, que foram efetivamente prestados e são facilmente comprováveis, numa relação comercial mantida dentro da estrita legalidade". Segundo o texto, "não houve qualquer [sic] reciprocidade por esses contratos e nunca houve qualquer pedido de favor ao ministro", e Kassab "entende que, na vida pública, as pessoas estão corretamente sujeitas à especial atenção do Judiciário e ressalta sua tranquilidade e confiança na Justiça".

Leia a íntegra no Valor

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