A mesada do “tio” Joesley para Aécio
"A rigor, pouca importância tem Neves. O grau das chamas sobre ele dependerá do quanto a mídia queira apostar ou descartar Geraldo Alckmin, por mais patéticas que sejam suas tentativas de se isolar do chorume que escorre do monturo que se tornou o ex-candidato do PSDB a Presidente", avalia o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço; "Até porque, na escolinha tucana, já se deveria ter aprendido a lição de Paulo Preto: não se abandona assim um líder na beira da estrada"
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Com notas fiscais e recibos bancários para provar o que diz, Joesley Batista jogou mais umas canegas de gasolina na fogueira onde arde Aécio Neves e que desespera Geraldo Alckmin e Antonio Anastasia.
A “mesada” de R$ 50 mil paga ao senador-zumbi pela JBS acaba por iluminar o fato de que na tal Rádio Arco Iris ficava pelo menos um dos vários potes de ouro que, digamos, serviam para que Aécio se inspirasse a conspirar, de 2015 em diante, contra a Presidenta que o derrotara nas urnas.
Reynaldo Turollo Jr. e Camila Mattoso, na Folha, dizem que “de acordo com Joesley, foram solicitados diretamente pelo tucano em um encontro no Rio, no qual Aécio disse que usaria o dinheiro para “custeio mensal de suas despesas”, segundo palavras do empresário da JBS.”
De “brinde”, o Globo ainda traz o desclassificadíssimo ex-ministro Osmar Serragio acusando Aécio de ter “sugerido” indicar o delegado da PF que deveria “investigá-lo”. Delegado da PF aecista, como se sabe, não falta,
A rigor, pouca importância tem Neves. O grau das chamas sobre ele dependerá do quanto a mídia queira apostar ou descartar Geraldo Alckmin, por mais patéticas que sejam suas tentativas de se isolar do chorume que escorre do monturo que se tornou o ex-candidato do PSDB a Presidente.
Até porque, na escolinha tucana, já se deveria ter aprendido a lição de Paulo “Preto”: não se abandona assim um líder na beira da estrada.
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