Tribunal português determina extradição de Raul Schmidt para o Brasil
No caso que virou disputa judicial entre Sergio Moro e o TRF-1, o empresário Raul Schmidt, investigado na Lava Jato pelo pagamento de propina a ex-diretores da Petrobras, deve ser extraditado para o Brasil, informou neste domingo 20 a PGR; para o advogado do empresário, Kakay, a extradição afronta decisão do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal, que concedeu liberdade a Raul Schmidt no início do mês
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247 - Em um caso que virou disputa judicial entre Sergio Moro, de Curitiba, e o TRF-1, o empresário Raul Schmidt, investigado na Lava Jato pelo pagamento de propina a ex-diretores da Petrobras, deve ser extraditado para o Brasil, informou neste domingo 20 a Procuradoria-geral da República.
A decisão foi do Tribunal de Relação de Lisboa. A Advocacia Geral da União (AGU), que representa o governo Temer, apresentou à Justiça de Portugal manifestação em defesa da extradição. No início de maio, o mesmo tribunal concedeu liberdade a Schmidt.
Segundo o advogado do empresário, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, a extradição afronta decisão do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal, que concedeu liberdade a Raul Schmidt no início do mês.
"A ordem do desembargador, se é que existe, pois não nos foi apresentada oficialmente, é uma afronta direta a decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que determinou a liberdade do Raul com o arquivamento da ação de extradição", disse Kakay, segundo reportagem do G1.
A soltura de Schmidt havia sido mais uma derrota para Moro em cortes europeias. O juiz de Curitiba chegou a suspender decisão do TRF-1 cancelando a extradição.
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