Alckmin compromete-se com agenda econômica do golpe

Alckmin comprometeu-se com a agenda econômica do golpe de 2016 numa longa entrevista ao Valor Econômico: destruição do Estado, privatização, prioridade ao ajuste fiscal e não à questão social. Assuntos críticos não entraram na agenda do jornal da família Marinho, para dar um "empurrãozinho" no candidato que tenta unir a direita do país: a relação com Temer, Aécio, desemprego e reforma trabalhista, políticas e programas sociais destruídos, prisão de Lula e Lava Jato

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247 - Geraldo Alckmin concedeu uma longa entrevista ao jornal Valor Econômico na qual comprometeu-se basicamente com a agenda econômica do golpe de 2016: destruição do Estado, privatização, prioridade ao ajuste fiscal e não à questão social. Assuntos críticos foram cuidadosamente evitados pelo jornal da família Marinho, para dar um "empurrãozinho" no candidato que tenta unir a direita do país: a relação com o governo Temer, Aécio Neves, o desemprego e a reforma trabalhista, as políticas e programas sociais destruídos desde a derrubada de Dilma, a prisão de Lula e a Lava Jato.

O ajuste fiscal com o prosseguimento da liquidação do Estado brasileiro é uma prioridade para o candidato tucano: "O ajuste será feito pelo lado da despesa e pela retomada da atividade econômica, portanto, não será pelo aumento de imposto." Alckmin disse que "não precisa ter teto de gastos" mas disse que "nós vamos manter", indicando que os recursos para educação, saúde e outras áreas sociais continuarão definhando.

Alckmin sinalizou que seguirá adiante com a reforma da Previdência "até o teto do INSS, um regime só para todo mundo" e, depois disso, sistema de capitalização, com contribuição definida. Mais uma vez, ele reafirmou que o foco não serão os aposentados, mas o tema fiscal. Ele sustenta o discurso neoliberal segundo o qual a Previdência teria "um déficit enorme e crescente", o que indica que não pretenderia mexer no eixo da reforma de Temer, se eleito.

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O tucano defendeu a continuidade do modelo de privatização selvagem iniciada pelo governo Temer, disse ser favorável à venda das Embraer que "pode ser um grande ganho". Na entrevista, ele tergiversou sobre o tema da privatização da Petrobras, que defendeu abertamente meses atrás. Refugiou-se atrás da bandeira de "quebrar o monopólio". Recuou quanto à privatização completa da exploração do pré-sal e comprometeu-se a "quebrar o monopólio do refino e privatizar o restante, distribuição, transmissão, parte de gás", além da privatização completa da exploração dos poços maduros da Petrobras.

 

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