Barroso não pode agir contra Lula, aponta defesa

Em entrevista à TV 247, os advogados Cristiano Zanin Martins e Waleska Teixeira Martins, que obtiveram uma vitória histórica junto ao Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas, que garante os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apontam a primeira consequência concreta: o relator da candidatura no Tribunal Superior Eleitoral, Luis Roberto Barroso, já não pode mais propor a sua impugnação; "A decisão é obrigatória e vincula a todos", diz Waleska; Zanin adverte ainda que, se houver qualquer descumprimento, a defesa estará pronta para reagir em todos os foros; "o ministro Barroso tem conhecimento jurídico e prefiro acreditar que ele dará cumprimento a esta decisão"; vídeo

Barroso não pode agir contra Lula, aponta defesa
Barroso não pode agir contra Lula, aponta defesa (Foto: Alan Marques/ FOLHAPRESS/0619)


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247 – Relator do caso Lula no Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Luis Roberto Barroso vem sendo pressionado por grupos de comunicação nacionais, notadamente a Globo, para propor a impugnação da candidatura Lula, com base na Lei da Ficha Limpa. Uma eventual impugnação de Lula atenderia a interesses econômicos das petroleiras internacionais, que hoje se beneficiam com a entrega do pré-sal, a interesses políticos dos partidos de centro-direita no Brasil, que são incapazes de vencer uma eleição com a participação de Lula, e também a interesses geopolíticos de grandes potências, interessadas em converter o Brasil em nação de segunda classe.

No entanto, a decisão do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas oferece ao ministro Barroso uma saída para não se submeter a qualquer tipo de pressão indevida. Hoje, ele está legalmente impedido de tomar qualquer decisão contrária à candidatura de Lula, depois que foi deferida a liminar histórica obtida pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Waleska Teixeira Martins. 

Em entrevista à TV 247, os dois apontam a primeira consequência concreta: Barroso, já não pode mais propor a impugnação da candidatura Lula. "A decisão é obrigatória e vincula a todos", diz Waleska. Zanin adverte ainda que, se houver qualquer descumprimento, a defesa estará pronta para reagir em todos os foros. "O ministro Barroso tem conhecimento jurídico e prefiro acreditar que ele dará cumprimento a esta decisão", diz ele.

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Zanin lembrou ainda a fala do candidato Jair Bolsonaro, do PSL, que disse que irá retirar o Brasil da "comunista ONU".  "Até que o Brasil opte por não mais participar do sistema ONU, ele é obrigado a cumprir", afirma.

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