Candidatos reveem estratégia para conter ascensão de Haddad

Com a saída oficial do ex-presidente Lula da campanha e o afastamento de Jair Bolsonaro (PSL), que ainda lidera, o bloco de três candidatos que está empatado no pelotão de trás acena para mudanças na estratégia de campanha, uma vez que Fernando Haddad (PT) tende a herdar os votos de Lula, com potencial para uma vitória já no primeiro turno; o Ibope apontou que 38% dos eleitores admitem votar em Haddad com a indicação do ex-presidente

Candidatos reveem estratégia para conter ascensão de Haddad
Candidatos reveem estratégia para conter ascensão de Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)


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247 - Com a saída oficial do ex-presidente Lula da campanha e o afastamento de Jair Bolsonaro (PSL), que ainda lidera, o bloco de três candidatos que está empatado no pelotão de trás acena para mudanças na estratégia de campanha, uma vez que Fernando Haddad (PT) tende a herdar os votos de Lula, com potencial para uma vitória já no primeiro turno. O Ibope apontou que 38% dos eleitores admitem votar em Haddad com a indicação do ex-presidente. 

A reportagem do Jornal O Globo destaca o virtual fenômeno sem precedentes de transferência de votos de Lula para Haddad: "a pesquisa Ibope divulgada esta semana mostra que 38% dos eleitores admitem votar em Haddad com a indicação do ex-presidente — 23% dizem que “com certeza” farão a opção, enquanto 15% afirmam que “poderiam” apoiar o candidato petista. No Nordeste, a soma chega a 52%."

A estratégia dos três candidatos estacionados há meses na faixa de um dígito de intenção de voto é justamente truncar esse poder de transferência: "para impedir a transferência de votos, adversários de Haddad, que aparece com 8% no cenário geral do Ibope, criaram novas estratégias: de críticas a polarizações entre adversários a escolhas a dedo sobre qual concorrente deve ser atacado."

A reportagem d'O Globo ainda destaca que "além de direcionar seus esforços no Nordeste para tentar tirar de Haddad o maior número possível de votos lulistas, o que já estava fazendo, Ciro aposta na rivalidade entre PT e PSDB. Segundo o presidente do PDT, Carlos Lupi, para conseguir uma vaga no segundo turno, Ciro atacará a polarização entre as siglas que comandaram o Brasil de 1995 até o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. O Sudeste, onde a rejeição ao PT é forte, também receberá a atenção especial de Ciro."

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