Kátia sobre Bolsonaro: voltaremos ao apedrejamento moral em praça pública?

"Jesus nunca usou nem uma palavra que incitasse o ódio ou que humilhasse pessoas. Sugiro aos religiosos Bolsominios que releiam o Evangelho ensinado por Jesus Cristo. Só amor e misericórdia. Repudiava a hipocrisia dos Fariseus", afirmou a senadora Kátia Abreu (PDT-TO), vice do presidenciável Ciro Gomes, do mesmo partido; "Voltaremos ao apedrejamento moral em praça pública? Preconceito, incitação ao ódio? Muito triste"

Kátia sobre Bolsonaro: voltaremos ao apedrejamento moral em praça pública?
Kátia sobre Bolsonaro: voltaremos ao apedrejamento moral em praça pública? (Foto: Esq.: Marcelo Camargo - ABR / Dir.: Gustavo Lima - Ag. Câmara)


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247 - A senadora Kátia Abreu (PDT-TO), vice do presidenciável Ciro Gomes, do mesmo partido, alertou para manifestações de apoio ao também candidato ao Palácio do Planalto Jair Bolsonaro (PSL).

"Jesus nunca usou nem uma palavra que incitasse o ódio ou que humilhasse pessoas. Sugiro aos religiosos Bolsominios que releiam o Evangelho ensinado por Jesus Cristo. Só amor e misericórdia. Repudiava a hipocrisia dos Fariseus", escreveu Kátia no Twitter. "Pergunto aos religiosos que apoiam o Capitão: Qual das frases usadas por ele, Jesus falaria? Mães não amem seus filhos homossexuais? Meu filho é bem criado,não namoraria uma negra. É promiscuidade? Vc é feia por isto não estupraria? Chamar mulher de vagabunda? Qual destas?", questionou.

De acordo com a parlamentar, "2000 anos depois parece que não aprendemos absolutamente nada". "Voltaremos ao apedrejamento moral em praça pública ? Preconceito, incitação ao ódio? Muito triste".

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Segundo a pedetista, "o amor e a democracia vão vencer". "Eu creio", continuou.

Bolsonaro é conhecido por suas posições polêmicas. Durante a votação do impeachment de Dilma, por exemplo, o deputado federal exaltou o coronel Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi de São Paulo e torturador na ditadura. Ustra é apontado como responsável por ao menos 60 mortes e desaparecimentos em São Paulo durante a ditadura e foi denunciado por mais de 500 casos de tortura cometidos nas dependências do Doi-Codi entre 1970 e 1974.

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O presidenciável defende abertamente a pena de morte, manifestou posição contra direitos humanos nos presídios, e é a favor do porte de armas para a população. De acordo com o parlamentar, "uma minoria de marginais aterrorizam a maioria de pessoas decentes". "Temos que buscar a redução da maioridade penal. Esses marginais não são excluídos. São vagabundos", disse em vídeo publicado em fevereiro de 2014. "Tem que dar vida boa pra esses canalhas (presidiários)? Eles fodem nós a vida toda e nós trabalhadores vamos manter esses caras presos numa vida boa?. "Eles têm que se fuder", disse (relembre).

Sobre a posse de arma, Bolsonaro disse que se trata de "um direito daqueles que querem praticar o direito da legítima defesa" - declaração foi divulgada em vídeo publicado em março do ano passado.

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